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 jornal dos químicos de Guarulhos e região

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Ano XIV - nº 54 - Abril de 2000

Mais um projeto demagógico do governo do estado

O Programa Jovem Cidadão é mais uma das iniciativas demagógicas do governo do estado que diz combater o desemprego mas com resultados insuficientes, como foi a Frente de Trabalho

O desemprego, além de ser um tormento na cabeça dos trabalhadores, passou a ser tema recorrente dos políticos, interessados em formular propostas demagógicas que aparentam combater o problema. Agora é a vez do “Programa Jovem Cidadão – Meu Primeiro Emprego”, iniciativa do governo estadual.

Este programa afirma ter como objetivo propiciar aos jovens de 16 a 21 anos que procuram o seu primeiro emprego uma oportunidade de adquir experiência profissional, exigido pela maioria das empresas. O governo paga parte dos custos desta mão de obra jovem que será aproveitada pelas empresas inscritas no programa.

Tudo muito certo, mas até que ponto um programa como este não vai servir para os empresários economizarem nos gastos com mão de obra, uma vez que poderão dispor de trabalhadores jovens com parte da sua remuneração paga com dinheiro público? Porque o governador não vincula este programa ao serviço público que anda tão carente de mão de obra para dar conta do atendimento aos cidadãos?

A desconfiança da diretoria do Sindicato não é à toa. O programa das Frentes de Trabalho foi uma experiência lamentável. Inicialmente, previa-se que os trabalhadores das frentes iriam trabalhar quatro dias por semana e no quinto iriam participar de programas de qualificação e requalificação profissional. Não é isto que está acontecendo. Os trabalhadores das frentes estão sendo usados para a manutenção de equipamentos públicos e os programas de qualificação não existem. É uma forma disfarçada do Estado contratar mão de obra temporária, a mesma coisa que pode acontecer com este novo programa – agora mais grave, porque esta contratação temporária será feita pelas empresas privadas.

O desemprego deve ser prioridade em todos os governos, mas não instrumento de propostas demagógicas.







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