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Órgão
oficial do STI Químicas, Farmacêuticas,
Abrasivos, Material Plástico, Tintas e
Vernizes de Guarulhos, Mairiporã, Caieiras,
Franco da Rocha e Francisco Morato - Filiado à
Central Força Sindical
- Rua Francisco Paula Santana, 119 - Tel. 209-7800
e 6463-2244 - Guarulhos (SP) - Dir. Resp.: Antonio
Silvan Oliveira - Jorn. Resp.: Luís Alberto
Caju (Mtb.19.281-SP)
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Preço
do gás é alto para aumentar lucro da Petrobrás
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O
presidente da Associação dos Engenheiros
da Petrobrás (Aepet), Fernando Siqueira, afirma
que o preço do botijão de gás ficou
mais caro por dois motivos: “A ANP (Agência
Nacional de Petróleo) atrelou os nossos preços
aos do mercado internacional, em dólar, pois com
a Petrobrás desnacionalizada ela precisa sempre
aumentar os lucros”. Para explorar, produzir, transportar
e refinar o petróleo, a Petrobras recebe 37% do
valor do botijão (excluídos PIS e Cofins)
de gás. “As distribuidoras recebem 36%, só
para pegar na refinaria e vender ao consumidor”,
calculou.
De acordo com Siqueira, os acionistas da Petrobrás
exigem lucros maiores na empresa. Para garantir os dividendos,
o governo aplica reajuste igual aos praticados na Europa.
“O problema é que o nosso salário
mínimo é equivalente a US$ 80,00, enquanto
que o trabalhador europeu, japonês ou americano
recebe cerca de US$ 800,00 (cerca de R$ 2.400,00). Não
é admissível atrelar o preço dos
combustíveis ao dólar para satisfazer acionistas,
quando a maioria do trabalhador brasileiro ganha baixos
salários em reais”, criticou. |
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