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Órgão
oficial do STI Químicas, Farmacêuticas,
Abrasivos, Material Plástico, Tintas e
Vernizes de Guarulhos, Mairiporã, Caieiras,
Franco da Rocha e Francisco Morato - Filiado à
Central Força Sindical
- Rua Francisco Paula Santana, 119 - Tel. 209-7800
e 6463-2244 - Guarulhos (SP) - Dir. Resp.: Antonio
Silvan Oliveira - Jorn. Resp.: Luís Alberto
Caju (Mtb.19.281-SP)
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Prefeitura
desmente suposta “indústria” de multas na
cidade
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“Guarulhos
não tem número suficiente de guardas civis
municipais para fiscalizar o trânsito”. Esta
é a avaliação do coordenador da Jarí
(Junta Administrativa de Recurso de Infrações),
Carlos Alberto da Silva. Segundo ele, a maioria das multas
ocorre por estacionamento em locais proibidos, falta de
cinto de segurança, dirigir atendendo celular,
excesso de velocidade e trafegar na contramão.
Quanto à carta do leitor José Rui Alves,
publicada na edição do mês passado,
que alega ter sido multado duas vezes por não usar
cinto de segurança, Silva garante que o convidou
para conhecer o sistema de trabalho da Jarí e mostrar
que não existe indústria de multas na cidade.
“Estamos dispostos a ir até o local e mostrar
como o guarda faz o seu trabalho. O primeiro passo, caso
o vidro do carro esteja aberto, é orientar quanto
ao uso do cinto. Porém, muitos motoristas ofendem
os nosso guardas. Só é autuado quem não
está com cinto de segurança. Na dúvida,
não ocorre a multa”, explicou.
“Não é possível fiscalizar
toda a cidade. Para realizar essa função
de forma satisfatória, Guarulhos precisaria de
500 Guardas Civis Municipais, só para trabalhar
no trânsito. Atualmente, o setor de trânsito
conta com 30 homens”, afirmou. Excesso de multas,
na avaliação de Silva, não é
interessante para qualquer município. “Ganha-se
dinheiro, mas teremos hospitais cheios de acidentados.
O nosso maior nível de ocorrência é
de motoristas que estacionam na calçada, desrespeito
à sinalização, além de vários
atropelamentos, a maioria na periferia”, justificou.
Ele explica que a multa é confirmada ou não
pelo órgão de trânsito. “Os
guardas apenas autuam. Este auto de infração
pode virar multa ou pena administrativa, dependendo de
diversas análises. Em algumas ocorrências,
ele é enviado até ao Ministério Público”,
disse. Caso o guarda civil cometa erro e prejudique o
motorista, de acordo com Silva, ocorre abertura de sindicância
e provável punição, se constatada
culpa.
Opinião: Apesar da justificativa
da Prefeitura, a diretoria do Sindicato dos Químicos
vai deixar espaço reservado aos leitores neste
jornal, vítimas de abuso ou despreparo dos responsáveis
pela melhora no trânsito. |
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