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 jornal dos químicos de Guarulhos e região

Órgão oficial do STI Químicas, Farmacêuticas, Abrasivos, Material Plástico, Tintas e Vernizes de Guarulhos, Mairiporã, Caieiras, Franco da Rocha e Francisco Morato - Rua Francisco Paula Santana, 119 - Tel. 209-7800 - Guarulhos (SP) Dir. Resp.: Antonio Silvan Oliveira - Jorn. Resp.: Dennis de Oliveira (MTb.18.447-SP)

Ano XIV - nº 53 - Março de 2000

Presidente do Sindicato dos Químicos defende aumento real para o salário mínimo

O presidente do Sindicato dos Químicos de Guarulhos, Antonio Silvan Oliveira, defendeu um aumento real significativo para o salário mínimo. “Embora não concorde com a dolarização do mínimo, como está implícita na proposta do deputado Medeiros, considero ser mais que necessário um aumento real”, afirma. O líder sindical sustenta a sua tese com base nos dados do Dieese que mostram que o salário mínimo no Brasil deveria ser, em janeiro, de R$942,76, caso fosse cumprido o dispositivo constitucional que determina que o salário mínimo deve ser suficiente para sustentar uma família de quatro pessoas nos itens alimentação, vestuário, educação, saúde e lazer. “O atual salário mínimo é inconstitucional”, afirma Silvan.

Quanto aos argumentos do governo federal de que um aumento real do salário mínimo quebraria as contas da Previdência, Silvan lembra um estudo recente do economista Márcio Pochmann, da Unicamp. Tal estudo mostra que cada ponto percentual de reajuste do mínimo gera uma despesa adicional de R$91 milhões para a Previdência, mas um traz um ganho de R$54,6 milhões em arrecadações. Uma redução de um ponto percentual nas taxas de juros proporcionaria uma economia no pagamento da dívida pública suficiente para dar um reajuste de 30% no salário mínimo. “É um problema político e não técnico como quer fazer crer o governo, defende Silvan, pois o que acontece é que há uma prioridade em atender as reivindicações do mercado financeiro em detrimento das necessidades dos trabalhadores e dos aposentados”.

O presidente do Sindicato afirma ainda que espera que o deputado Luiz Medeiros, embora pertencente a um partido da base governista, não esqueça as suas origens e que o atual debate do salário mínimo não seja mais um jogo de cena do PFL para conquistas mais espaço no governo. “Esta questão é muito séria e não pode ser objeto de um jogo politiqueiro”, finaliza.







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