|
Órgão
oficial do STI Químicas, Farmacêuticas,
Abrasivos, Material Plástico, Tintas e
Vernizes de Guarulhos, Mairiporã, Caieiras,
Franco da Rocha e Francisco Morato - Filiado à
Central Força Sindical
- Rua Francisco Paula Santana, 119 - Tel. 209-7800
e 6463-2244 - Guarulhos (SP) - Dir. Resp.: Antonio
Silvan Oliveira - Jorn. Resp.: Luís Alberto
Caju (Mtb.19.281-SP)
|
|
|
|
|
Jornada excessiva prejudica mulher trabalhadora
A dupla jornada prejudica a mulher trabalhadora. Pior, quando essa rotina afeta o relacionamento familiar, às vezes com o fim do casamento ou problemas com os filhos. “Ela não pode se esquecer da família, é preciso olhar para o filho, o marido. Saber conciliar as atividades”, disse a diretora do Sindicato dos Químicos de Guarulhos e Região, Vilma Pardinho, responsável pelo Departamento Feminino da entidade.
Segundo ela, quando ocorre um problema, é sinal que algo não está bem. “É importante ficar atenta. Nervosismo latente nos filhos e o marido cada vez mais distante são sinais de alerta”, afirmou. De acordo com Vilma, quando a trabalhadora, na busca por mais dinheiro para a casa, fica mais tempo fora do lar, o risco aumenta. “Se você não tem tempo para o seu filho, o traficante preenche essa vaga. Geralmente ela chega e todos estão dormindo. Quando sai de manhã, eles já foram para a escola ou serviço”, disse.
Por causa do avanço nas comunicações, a televisão, as revistas e os jornais, segundo Vilma, incentivam o consumismo cada vez maior. “A mulher acaba sendo a mais atingida. Nem sempre o presente resolve o problema. É uma espécie de suborno, mas seu filho e marido querem o seu carinho. A gente não compra carinho. Cada dia mais ausente, o problema aumenta”, destacou.
Para complicar, explica, a mulher trabalhadora precisa manter a produção na empresa. “Ela sofre pressão do chefe, porque no dia-a-dia a concorrência com o homem é desleal, Tudo isso complica a situação”, afirmou. Na avaliação de Vilma, a trabalhadora não pode levar esses problemas para casa. “O nosso lar é um templo sagrado. Precisamos estar despreocupados, porque trabalhamos para a nossa família. Não podemos esquece-la. Ganhar dinheiro é bom, mas ele não pode interferir em nossas relações. O problema é que as pessoas não percebem isso”, finalizou. |
|
|