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Órgão oficial do STI Químicas, Farmacêuticas, Abrasivos, Material Plástico, Tintas e Vernizes de Guarulhos, Mairiporã, Caieiras, Franco da Rocha e Francisco Morato - Filiado à Central Força Sindical - Rua Francisco Paula Santana, 119 - Tel. 209-7800 e 6463-2244 - Guarulhos (SP) - Dir. Resp.: Antonio Silvan Oliveira - Jorn. Resp.: Luís Alberto Caju (Mtb.19.281-SP)

Geraldo Alckmin dá o presente “de grego” para a cidade

O presidente da Força Sindical Regional Guarulhos, Antônio Silvan Oliveira, critica o governo estadual e a prefeitura de Osasco por causa da transferência de 2.300 famílias que ocupavam um terreno particular naquela cidade e foram abandonados, num terreno da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional Urbano) às margens do km 205 da Via Dutra. Apenas com a roupa do corpo ou pouco que restou dos móveis, pois a maioria foi destruída pelas máquinas durante a reintegração de posse, os sem-tetos foram trazidos para Guarulhos, sem nenhuma consulta ao prefeito Elói Pietá. “Este caso lembra a ditadura militar, durante o governo Paulo Egydio Martins, por volta de 1975, quando vários menores de rua da capital paulista foram recolhidos pela polícia, jogados num ônibus e abandonados na cidade mineira de Camanducaia. Nos entristece essa postura do governardor Geraldo Alckmin. Acima de tudo, os sem-tetos, são seres humanos. Merecem respeito. Em solidariedade, a Força Sindical Regional Guarulhos enviou lanches para essas famílias, pois a maioria nem alimento tem para comer, depois que foram trazidos de Osasco.”

O terreno onde se alojaram as famílias de sem teto, é contaminado por resíduos de fundição, como areia, borras de alumínio e fibra de vidro. Produtos que quando inalados podem causar lesões pulmonares e irritação na pele.

Na terça-feira 10 de dezembro, uma caravana saiu de Guarulhos em direção ao Palácio dos Bandeirantes para discutir uma solução em uma audiência com o governador Geraldo Alckmin. A população de Guarulhos está indignada com esta atitude ditatorial do governo paulista e do prefeito de Osasco, que simplesmente transferiu o problema para Guarulhos.