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Órgão
oficial do STI Químicas, Farmacêuticas,
Abrasivos, Material Plástico, Tintas e
Vernizes de Guarulhos, Mairiporã, Caieiras,
Franco da Rocha e Francisco Morato - Filiado à
Central Força Sindical
- Rua Francisco Paula Santana, 119 - Tel. 209-7800
e 6463-2244 - Guarulhos (SP) - Dir. Resp.: Antonio
Silvan Oliveira - Jorn. Resp.: Luís Alberto
Caju (Mtb.19.281-SP)
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I Encontro Intersindical de Saúde e Segurança no Trabalho
No I Encontro Intersindical de Saúde e Segurança no Trabalho, realizado pela Força Sindical Regional Guarulhos, em sua sede, no mês passado, o diretor de Saúde e Higiene da entidade, Elenildo Queiroz Santos, o Nildo, várias questões foram discutidas, entre elas o acidente de trabalho. “O Brasil tem cerca de 400 mil acidentes por ano, e 4 mil pessoas mortas. Só esses dados colocam um trabalho pela frente. Sem contarmos o número de mutilados e doentes. Na área dos metalúrgicos, dos 398 mil acidentes divulgados pela Previdência, 25% deles resultam em mutilações”, disse.
Na avaliação de Nildo, o trabalhador corre risco de sofrer acidentes a qualquer momento. “Aliás, a palavra risco está imbuída no contexto trabalho”, afirmou. Com as novas tecnologias, explica, ele lembra que há certo despreparo do funcionário para operar essas máquinas. “O patrão visa certa lucratividade. Daí resulta pressão sobre o funcionário para manter a qualidade e aumentar a produtividade, com aumento do risco de acidentes”, disse.
Ele alerta que a maioria desses casos ocorre quando o trabalhador está fazendo hora-extra. “Ocorre um desgaste físico maior. Não há o intervalo de oito horas de descanso como exige a própria lei”, afirmou.
Para o diretor do Departamento de Saúde e Segurança do Trabalho do Sindicato dos Químicos de Guarulhos e Região, Severino Marques da Silva, economizar em segurança é um péssimo negócio. “Dependendo do acidente, a empresa pode ser processada por danos morais. Porque o funcionário, mesmo afastado, vai continuar recebendo salários. De acordo com nossa convenção coletiva, a empresa paga os medicamentos ao trabalhador acidentado. Além do mais, ela precisará contratar outro empregado e dependendo do caso, fica desfrutando do convênio até se aposentar”.
Ele ressalta que nas grandes empresas, as condições de segurança são boas. O problema se agrava nas de pequeno porte. “Muitos empresários acreditam que a segurança do trabalho é um custo. Quando morre m funcionário numa máquina, a produção é prejudicada por causa do impacto emocional no restante dos empregados. |
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