|
Órgão
oficial do STI Químicas, Farmacêuticas,
Abrasivos, Material Plástico, Tintas e
Vernizes de Guarulhos, Mairiporã, Caieiras,
Franco da Rocha e Francisco Morato - Filiado à
Central Força Sindical
- Rua Francisco Paula Santana, 119 - Tel. 209-7800
e 6463-2244 - Guarulhos (SP) - Dir. Resp.: Antonio
Silvan Oliveira - Jorn. Resp.: Luís Alberto
Caju (Mtb.19.281-SP)
|
|
|
|
|
Mudança no curso do
Tietê afetou a cidade
“Fechar o buraco do córrego dos Cubas não resolveria o problema, aumentaria os estragos”, explicou o diretor-titular do Ciesp/Guarulhos (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo), Antônio Carlos Koch. Segundo ele a força da água arrancaria tampas de bueiros na avenida Paulo Faccini, porque seria empurrada pelo Rio Tietê num quadro de grande enchente. “É como encanamento de pia entupida. Sem espaço a água retorna”, comparou.
Antes da construção da Rodovia Ayrton Senna, o Rio Tietê passava próximo a Via Dutra. Com a implantação da obra, no meio das duas pistas foi construído um lago, onde nasceu o Parque Ecológico. A Ayrton Senna virou uma barragem natural para os córregos que atravessam Guarulhos e desembocavam no Tietê. Segundo Koch, o governo resolveu construir o Canal de Circumvalação para recolher essa água e joga-las no Tietê após a barragem da Penha.
“Quando chove muito, esse Canal não agüenta o volume de água trazido por esses córregos. Transborda e provoca o refluxo. No caso dos Cubas, a água retorna passando por baixo da Via Dutra, com inundação na Avenida Antônio de Souza, Jardim Santa Francisca, Macedo e até Paulo Faccini”, descreveu.
O Daee ( Departamento de Águas e Energia Elétrica) informou, através da Assessoria de Imprensa, que no mês de abril deste ano foram retirados 190 mil metros cúbicos de sedimentos do Canal de Circumvalação, afastando qualquer risco de enchente no local. As obras de aprofundamento da calha do Rio Tietê, com aumento da vazão das águas, reduzirão os riscos de inundações na Grande SP, principalmente em Guarulhos. |
|
|