Conheça
os produtos que mais subiram em 8 anos
“...Os preços de vários produtos da
cesta básica registraram aumentos elevados”, “...O
arroz saía por R$ 3,00 e atualmente o seu preço
subiu R$ 4,84, alta de 61,33%..”, “...É a
maior taxa desde agosto/2000, quando atingiu 2,05%”
O papel higiênico, em oito anos,subiu de R$ 0,90 para
R$ 2,02, alta de 124,44%
De
28 de junho de 1994 a 28 de junho de 2002, os preços
de vários produtos da cesta básica registraram
aumentos elevados. O papel higiênico, em oito anos,subiu
de R$ 0,90 para R$ 2,02, alta de 124,44%. Já o quilo
do alho custa R$ 4,18 no início do Real e hoje sai por
R$ 12,68, elevação de 203,35%. Com a batata aconteceu
o mesmo, passando de R$ 0,53, o quilo em 1994 para R$ 1,26 neste
ano, reajuste de 137%,74% no período. Para não
deixar faltar o feijão, trabalhador pagava R$ 0,93, há
oito anos, e agora gasta R$ 1,26, alta de 88,17%. O arroz saía
por R$ 3,00 e atualmente seu preço subiu para R$ 4,84,
alta de 61,33%. Para não deixar faltar a lingüiça
na feijoada, em junho de 94, o quilo era cotado em R$ 2,67,
mas passou para R$ 3,29 neste ano. A farinha de trigo, produto
básico na composição do pão, bolo
ou doces, saiu de R$ 0,48 o pacote há oito anos para
R$ 0,96 em 2002.
Neste mesmo ritmo, a carne de primeira subiu 65,91% e a de segunda
(sem osso), 64,53%, que há oito saía por R$ 2,34
o quilo e hoje custa R$ 3,85.O frango passou de R$ 1,17 para
R$ 1,48, com alta de 63,21%. Até para fazer pizza ficou
mais caro, pois o quilo do queijo mussarela era encontrado por
R$ 5,49 em junho de 94 e hoje ele é cotado por R$ 8,96,
alta de 63,20%. Para colocar ovos na massa, a dona-de-casa pagava
R$ 1,01 a cartela no início do Real e hoje gasta R$ 1,65,
reajuste de 63,37%. O óleo para dar liga na receita,
custava R$ 0,88 em junho de 94 e hoje sai por R$ 1,42, reajuste
de 61,36%. Para lavar a louça, a barra do sabão
saía por R$ 0,19 há oito anos e agora subiu para
R$ 0,31, alta de 63,16%. Já o pacote do sabão
em pó era tirado da prateleira do supermercado por R$
1,40 quando o Real estava nascendo e hoje ele custa R$ 2,35,
reajuste de 67,36%. O detergente líquido subiu de R$
0,34 para R$ 0,48, alta de 41,18%. O mesmo ocorreu com a água
sanitária, reajustada de R$ 0,68 para R$ 1,12, com alta
de 64,71% neste período de oito anos. A pasta de dente
passou de R$ 0,73 para R$ 0,90, alta de 23,29% e o desodorante
de R$ 0,69 para R$ 1,22, reajuste de 76,31%.
No caso do elevado preço do papel higiênico, a
explicação apresentada pelos empresários
do setor, seria a desvalorização cambial que forçou
o setor a vender grande parte da produção ao mercado
externo e o valor da matéria-prima.
De acordo com a Fundação Procon, as oscilações
de preços destes produtos refletem o comércio
de São Paulo por causa das safras das águas e
secas, com o clima desfavorável prejudicando a produção.
Assim, a maior variação foi do grupo Limpeza com
65,07%, seguido do grupo Higiene Pessoal com 62,84% e do grupo
Alimentação com 42,98%.
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