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jornal dos químicos de Guarulhos e região

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Ano XIV - nº 57 - Julho de 2000

Presidente do Sindicato apóia Euclides Neto para prefeito de Mairiporã

Candidato da coligação PRONA/PGT esteve na sede do Sindicato apresentando suas propostas

Da esquerda para direita: Silvan, Euclides Neto (candidato à prefeito de Mairiporã), Marquinhos Texaco (candidato à vice) e José Vieira (diretor do Sindicato)

Da esquerda para direita: Silvan, Euclides Neto (candidato à prefeito de Mairiporã), Marquinhos Texaco (candidato à vice) e José Vieira (diretor do Sindicato)

''Verba da saúde vai só para a saúde'' diz Neto

Evangélico da Igreja Assembléia de Deus do Ministério do Belém, Euclides Neto adota o lema Mairiporã com fé e trabalho vai ficar doce - mais que um amigo... um irmão na sua campanha para a prefeitura daquela cidade. No dia 23 de agosto, o candidato da coligação PRONA (Partido da Renovação da esteve na sede do Sindicato acompanhado do vice, Marquinhos do Texaco, para pedir o apoio do Sindicato e apresentar suas propostas. A reportagem de Informequim entrevistou o candidato.

Informequim - Quais são as suas principais propostas para Mairiporã?
Euclides Neto - O nosso programa tem quatro pontos centrais: 1º) criação de 2.000 empregos para jovens de 16 a 21 anos por meio do projeto emprego cidadão; 2º) criação de mais 1.000 empregos para os pais de família e demais adultos no projeto “ajuda solidária”; 3º) implantação do plano diretor de desenvolvimento e 4º) construção do Hospital Municipal.

Informequim - Os dois primeiros pontos referem-se a criação de empregos. Como vai se dar isto?
Neto - A nossa idéia é que a prefeitura atue como uma preparadora do jovem para ingressar no mercado de trabalho. Primeiramente, precisamos fazer uma reforma administrativa que acabe com o empreguismo na prefeitura - os cargos políticos comissionados, aposentados com altos salários que continuam trabalhando, entre outras coisas. Com o dinheiro que vamos economizar, contrataremos jovens para desempenhar atividades em meio período nas áreas de saúde, educação, segurança. No outro meio período, este jovem irá estudar ou fazer cursos de requalificação profissional. Tudo isto com registro em carteira, vale-transporte, salário fixo. Este contrato será durante um certo tempo até que este jovem ganhe experiência e qualificação suficiente para ingressar em alguma empresa privada. Quanto ao projeto ajuda solidária, a idéia nossa é contratar trabalhadores que estão desempregados para prestar serviços em várias áreas e, junto, fazerem cursos de qualificação profissional.

Informequim - Qual é o motivo do desemprego em Mairiporã?
Neto - A cidade perdeu sua identidade econômica, que era de produção de batatas, gengibre, além das olarias. Só com o fechamento das olarias, perdemos cerca de 5.000 postos de trabalho. Isto aconteceu porque a Sabesp tomou praticamente 2/3 das áreas do município como áreas de proteção dos mananciais da represa da Cantareira. A nossa idéia é reconstruir uma identidade econômica no município, por meio da atividade turística - pretendemos construir um parque gastronômico de porte nacional, rede hoteleira, estrutura para congressos, convenções, enfim um setor de serviços que irá absorver a mão de obra que iremos preparar no projeto jovem cidadão. Além disto, iremos fortalecer o distrito industrial de Terra Preta, principalmente com a duplicação da rodovia Fernão Dias que está vindo. Já há negociações, inclusive, para a instalação de empresas de montagem na área de informática, metalurgia, mobiliário e transformação.

Informequim - E quanto as áreas sociais, como saúde e educação, quais são as suas propostas?
Neto - Primeiramente, iremos investir toda a verba que vem ao município das outras instâncias do governo para as áreas que são destinadas. Hoje, a saúde recebe uma verba do governo federal e estadual, a educação recebe do Fundef (o Fundão), mas elas são desviadas para outros fins. O nosso compromisso é acabar com estes desvios - verba para a saúde vai toda para a saúde, para a educação vai toda para a educação. Na saúde ainda pretendemos construir o Hospital Municipal para acabar com o uso político da saúde do município, hoje nas mãos de um hospital privado filantrópico, cujo dono atende de acordo com suas relações com a administração. Vamos dar continuidade e fortalecer o projeto médico de família, os programas de saúde preventiva, entre outros. Acredito que com este programa poderemos melhorar a qualidade de vida na cidade de Mairiporã.

Editorial