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Órgão
oficial do STI Químicas, Farmacêuticas,
Abrasivos, Material Plástico, Tintas e
Vernizes de Guarulhos, Mairiporã, Caieiras,
Franco da Rocha e Francisco Morato - Filiado à
Central Força Sindical
- Rua Francisco Paula Santana, 119 - Tel. 209-7800
e 6463-2244 - Guarulhos (SP) - Dir. Resp.: Antonio
Silvan Oliveira - Jorn. Resp.: Luís Alberto
Caju (Mtb.19.281-SP)
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Muitas
empresas ignoram política de prevenção
de acidentes
O diretor
do Departamento de Saúde do Sindicato dos
Químicos de Guarulhos, Severino Marques da
Silva, destacou durante o V Encontro de Cipeiros,
realizado em abril no salão de eventos da
Entidade, que ainda há empresas ignorando
a prevenção, como política
correta de evitar acidentes de trabalho. “Muitas
continuam nos moldes antigos. Consideram a prevenção
um custo. Não concordamos, porque a nossa
convenção coletiva determina custo
às empresas onde ocorreu acidente de trabalho.
Alguns preferem burlar, pois não olham seus
funcionários como parceiros e sim um produto
descartável”, disse. Com a promulgação
da Constituição de 1988, este quadro
sofreu mudanças, com surgimento do custo
na área cível. Dependendo da forma
como ocorreu o acidente na empresa, ela poderá
ser processada e pagar indenização
por causa da negligência que contribuiu na
perda da vida ou mutilação do empregado.
“O empresário sério sabe que
o melhor investimento é a prevenção.
Não há outro”, destacou.
Outro problema grave, na avaliação
do vice-presidente do Sindicato, Antônio Cortez
Morais, é a mudança imposta pela Previdência
em relação à aposentadoria
especial por causa da queda na arrecadação.
“O governo tentou passar a imagem de melhoria,
afirmando que o benefício era indevido. Com
a mini-reforma da Previdência, em 1998, o
uso do EPI amenizava ou eliminava de tal forma que
não era caracterizado a aposentadoria especial.
Hoje para ter este direito, explica, o trabalhador
precisa provar através de laudo ambiental
feito na empresa, descrever todos os produtos agressivos,
os quais tinha contato. “O problema é
que estas substâncias não constam da
lista como perigosos. São importados, alguns
muito perigosos e proibidos em países europeus.
Entram no país sem qualquer informação
técnica. O trabalhador não tem meios
de provar sua periculosidade”, alertou.
A auto-estima no emprego, outro item destacado no
V Encontro de Cipeiros, segundo a psicóloga
Rosemeire Lopes de Souza, é outro recurso
merecedor de investimento. “Quanto mais aplicar
dinheiro no bem-estar do funcionário, maior
será a produção na empresa.
O grande questionamento é fazer o empregado
sentir prazer no trabalho, gostar de realizar aquela
função”, disse. De acordo com
ela, melhoria salarial, benefícios e realização
de palestras, são capazes de tornar gostosa
a relação entre empresa e família.
“Pessoas com baixa-estima não produzem.
Ameaçar o trabalhador pode resultar em atrasos.
O funcionário não sente vontade de
ir à empresa, provocando prejuízo”,
explicou. |
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