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Órgão
oficial do STI Químicas, Farmacêuticas,
Abrasivos, Material Plástico, Tintas e
Vernizes de Guarulhos, Mairiporã, Caieiras,
Franco da Rocha e Francisco Morato - Filiado à
Central Força Sindical
- Rua Francisco Paula Santana, 119 - Tel. 209-7800
e 6463-2244 - Guarulhos (SP) - Dir. Resp.: Antonio
Silvan Oliveira - Jorn. Resp.: Luís Alberto
Caju (Mtb.19.281-SP)
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Akzo
Nobel parte para ignorância e recusa negociação
A
postura de desenvolver projetos de assistência
aos seus funcionários, como bolsas de estudos
em diversas filiais da Akzo Nobel nos Estados Unidos,
Europa e Ásia, não coincide com a
praticada pela empresa em Guarulhos. Na manhã
do dia 23 de abril, durante manifestação
do Sindicato dos Químicos, pela campanha
de reposição salarial de emergência,
a gerência responsável pela firma chamou
seis viaturas da PM para tentar impedir o trabalho
dos dirigentes sindicais. Teve policiais, que fora
de suas funções, pegou funcionários
pelo braço e os colocou no interior da Akzo
Nobel. Os truculentos seguranças da empresa
avisaram os PMs dizendo que sindicalistas estariam
depredando suas instalações. Porém,
todos os dirigentes sindicais estavam na calçada
realizando suas atividades, sem desrespeitar a lei.
Em outro portão, a segurança agredia
vários sindicalistas com palavrões,
num claro sinal de despreparo profissional.
Mas o que se pode esperar de uma multinacional que
oferece bolsa de estudos a um supervisor de fabrica
chamado Everton, verdadeiro carrasco de seus colegas
de serviço. O pouco caso da Akzo Nobel também
é notório em relação
à Justiça do Trabalho, quando não
comparece, mesmo sendo notificada, à mesa-redonda
no Ministério do Trabalho. O diretor da empresa,
Gilberto Custório, disse aos diretores do
Sindicato dos Químicos de Guarulhos que não
precisa da entidade para discutir problemas de interesse
de seus funcionários. Atitude diferente das
aplicadas em países desenvolvidos.
Esse “interesse” pelos trabalhadores
da Akzo quase provoca uma tragédia na quinta-feira
(17), quando uma mistura errada de produtos químicos
causou grande volume de fumaça próximo
de tanques de material químico. Esta posição
retrógrada é semelhante a dos holandeses
(a matriz da Akzo Nobel é na Holanda) que
inventaram o regime segregacionista na África
do Sul. Pelo visto, a multinacional vai precisar
passar por uma reformulação total
em termos de imagem, como ocorreu em 1988, quando
contratou uma empresa de consultoria para definir
nova identidade visual e cultural. |
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