A 7 semanas do processo eleitoral, recomendamos aos trabalhadores, seus familiares e toda a sociedade que avaliem o momento social e econômico do país para a hora do voto. Muito se fala sobre a política atual, que ela não presta, que todos são iguais e que de nada adianta votar, quando na verdade, o momento exige a nossa participação.
Temos que exercer nossa cidadania, por meio do direito democrático ao voto e para isto temos que avaliar o que está sendo realizado de correto e o que ainda precisa ser feito, ou até mesmo, mudar em nosso país.
Geralmente, nosso processo de escolha está relacionado a proximidade que temos com o candidato, através de nossos amigos e familiares. Que tal também avaliarmos o passado dos candidatos, o comprometimento que ele tem com nossa comunidade, nossa categoria de trabalho, entre tantos itens importantes para uma escolha acertada? Afinal, o recomendado é que você vote em um candidato, que sendo eleito, você tenha a oportunidade de acompanhar sua atuação, sugerir e propor projetos de lei.
No âmbito Federal e Estadual, os representantes estão mais acessíveis. Quanto ao Senado, Governo dos Estados e Presidência o contato meio distante com os representantes não impede que possamos efetuar nossas escolhas pautadas nas relações e proximidades com a sociedade civil organizada, – por meio de associações, sindicatos –. Na dúvida, se informe, busque referências dos candidatos e até mesmo seu programa de governo. Saiba o que ele pode fazer por sua cidade, sua comunidade, por você.
O país passa por um momento difícil, de grandes desafios e a participação do eleitor é fundamental.
Lamentamos, que em meio ao processo eleitoral, tenhamos perdido, o candidato Eduardo Campos, um jovem representante da história política de bons resultados à frente do Estado de Pernambuco por 7 anos e que vinha se apresentando suas propostas.
Em nome da categoria, externamos nossos sentimentos à família de Eduardo Campos e demais profissionais que o estavam acompanhando nesta caminhada rumo ao Palácio do Planalto.
Necessário se faz, que o governo assuma o compromisso diante da nação de viabilizar o desenvolvimento econômico e social do país, de forma a criar condições e meios para geração de emprego, trabalho e renda para que as famílias tenham vida digna com qualidade.
Que o governo combata o apoio abusivo ao sistema financeiro, conforme podemos ver no quadro ao lado em que mais de 40% do que o governo arrecada tem sido destinado a meia dúzia de famílias que vem saqueando este país. O país não suporta mais as benesses destinadas ao sistema financeiro, o que tem gerado altos índices de desemprego, enquanto os empreendedores da indústria e do comércio tornam-se reféns dos bancos, com muitos indo a falência e gerando a demissão de milhares de trabalhadores. Este cenário precisa mudar. Neste país, devemos priorizar o investimento em produção e não a especulação.