Com capacidade para fabricar cerca de 2 bilhões de medicamentos por ano, a Furp esteve entre as instituições cogitadas de serem privatizadas pelo governador João Doria. Ao visitar no dia 01 de junho as instalações da fábrica em Guarulhos, os conselheiros do Codemgru constataram que há décadas o governo do Estado não faz nenhum tipo de investimento e que há ociosidade na produção. E que, mesmo em condições adversas, a Furp segue desenvolvendo estudos de viabilidade e produzindo medicamentos. Os visitantes ficaram impressionados com a estrutura da unidade, sobretudo do prédio 25, e foram unânimes em lamentar o descaso do governo estadual.
A Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Estado de São Paulo enviou moção em apoio aos trabalhadores e trabalhadoras da Furp e aos Dirigentes Sindicais e Membros da Sociedade Civil engajados nessa luta.
A convite de Fabiano Marques de Paula, novo Superintendente Furp, Antonio Silvan Oliveira junto com o diretor Luiz Carlos Concilho, estiveram visitando unidade Guarulhos. Antonio Silvan aproveitou o momento para destacar a importância na valorização dos trabalhadores, a manutenção da segurança no ambiente de trabalho. Silvan também colocou em pauta a defasagem salarial em consequência da falta de aplicação dos reajustes, cartão alimentação entre outros benefícios previsto em Convenção Coletiva. O dialogo segue com o Vice-governador, Rodrigo Garcia e com o novo Superintendente da Furp.

“Manter a Furp em pleno desenvolvimento e garantir a manutenção dos postos de trabalho têm sido luta travada há anos pelo Sindicato dos Químicos de Guarulhos e Região – SindiQuímicos Guarulhos”, afirmou Antonio Silvan Oliveira, presidente do Sindiquímicos, CNTQ (Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Químico) e terceiro vice-presidente da Força Sindical/SP e conselheiro do Codemgru representando a Força Sindical.