Diante do cenário econômico atual o governo tem insistido que o melhor caminho para combater a crise e a inflação, – que assume agora índices estratosféricos -, é o aumento ou manutenção da taxa de juros. E perante estas insistentes propostas de aumento de juros e adoção e novos impostos, a Central Força Sindical tem se posicionado contrária a estas medidas e por conta disto está indo às ruas , promovendo manifestações contra o juros abusivos, aumentos de taxas, pela diminuição dos juros e combate ao desemprego.
A Força tem insistido que a queda da taxa básica de juros favorecerá a volta dos investimentos estrangeiros e a indústria voltará a produz e gerar empregos e que atualmente, temos a maior taxa de juros, e com este cenário é impossível a economia crescer. A taxa Selic de 14,25% inviabiliza a indústria nacional e os setores do comércio e de serviços. Se aumentar a taxa ou mantiver neste patamar alto, haverá aumento de desemprego neste ano.
Este também tem sido o posicionamento contra ao aumento da alíquota sobre o empréstimo consignado, proposta apresentada no Conselho Nacional de Previdência Social – CNPS, em maio último, pela Associação Brasileira dos Bancos – ABBC, os juros do empréstimo consignado iriam de 2,14% a.m. para 2, 62% a.m., o que representa que num empréstimo de R$ 1 mil a parcela mensal passa de R$ 27,00 para R$ 31,00, um acréscimo de R$ 4.
Os juros do cartão consignado irão de 3,06% a.m. para 3,54% a.m.
Ao defender o aumento da alíquota, a ABBC relacionou os principais motivos para aquisição de o empréstimo consignado, apontados em pesquisa do IBOPE em 2005 e 2013: quitação de dívidas e contas caiu de 60% em 2005 para 38% em 2013, questões de saúde representava 12% em 2005 e foi para 20% em 2013 e ajuda aos familiares representava 4% em 2005 e em 2013, representava 13%.
Após a apresentação da ABBC no Conselho, a Força, representada pelo conselheiro Antonio Cortez Morais, já se posicionou contrária a proposta de aumento da taxa de juros no consignado por considerar que o empréstimo consignado não representa riscos para o setor financeiro.
“Esta transação é a mais segura e é a única que não representa riscos para o setor financeiro. De uma forma ou de outra há a possibilidade de quitação”, diz Antonio Cortez Morais, secretário-geral do Sindicato dos Químicos de Guarulhos e região – Sindiquímicos e secretário de Assuntos Previdenciários da Força Sindical/SP e Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Químico – CNTQ.
Os debates referentes ao assunto estão sendo promovidos por um grupo de trabalho.
Os documentos apresentados na reunião do CNPS estão disponíveis no www.cntq.org.br em assuntos previdenciários.