Sindicatos e representantes de empresários irão levar ao governo federal uma proposta para ampliar o pagamento do seguro-desemprego para até sete parcelas.

Hoje, funcionários demitidos sem justa causa podem receber até cinco parcelas do benefício.

Em reunião, a Fiesp (Federação da Indústria do Estado de São Paulo) e as centrais Força Sindical, UGT (União Geral dos Trabalhadores), Nova Central, CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros) e CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil) discutiram uma série de medidas a curto, médio e longo prazo para estimular a economia.

A CUT (Central Única dos Trabalhadores) não participou do encontro.

O aumento do seguro-desemprego está entre as propostas a serem aplicadas no curto prazo.

Segundo o grupo, a duração atual do benefício é incompatível com o tempo que o trabalhador demora para conseguir outro emprego.
“Isso daria um fôlego um pouco maior para as pessoas”, afirmou o presidente da Fiesp, Paulo Skaf.

As revindicações serão apresentadas no próximo dia 12 de setembro pelo grupo ao presidente Michel Temer.

Outras propostas

Centrais e indústria também têm outras propostas para o curto prazo: aumento da oferta de crédito para os empresários, aceleração da queda da taxa de juros e retomada de obras públicas.

Segundo o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o foco são obras de impacto, como o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e do Minha Casa, Minha Vida. ‘’Precisamos aumentar os empregos logo, e essas medidas podem ajudar’’, avaliou.

Fonte: Agora SP
Crédito: Jaélcio Santana