Assina SilvanO cenário atual de nossa economia é de franca recuperação nos investimentos, afinal, a queda da Taxa Selic em 0,25%, o que representa 14% ao ano, um percentual ainda tímido, em nosso entendimento, terá um impacto positivo a médio prazo.

Conforme temos insistido há muito tempo, a queda da taxa deve ser uma medida em continuidade e ampliada, afinal, a redução de juros representa o incentivo ao crédito, ao consumo, o que certamente possibilitará a retomada da produção e a geração de emprego.

E é com este sentimento de franca recuperação e investimento que o setor químico, com data-base em 1º de novembro, tem trabalhado conjuntamente com a FEQUIMFAR e seus Sindicatos filiados e a nossa Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Químico – CNTQ para a obtenção de uma proposta justa aos trabalhadores.

Em nossa primeira rodada de negociação, em resposta as nossas reivindicações, fomos surpreendidos pela bancada patronal que em uma atitude generalizada de “terra arrasada” nos informou que as empresas estão quebrando de forma linear.

E por este motivo, os representantes da bancada patronal, alegando dificuldades financeiras, não apresentaram nenhuma proposta de reajuste salarial, nem de reposição da inflação pelo INPC e informam que não querem assegurar a cláusula de PLR – Participação nos Lucros e Resultados na Convenção Coletiva para quem não tem acordo específico.

Proposta inconcebível e que não iremos aceitar, afinal, todas as nossas conquistas são fruto de um intenso e contínuo trabalho. Não iremos aceitar o retrocesso.

Diante das negativas de nossa parte, ficou acordado que a bancada patronal irá apresentar uma proposta até o final do mês.

Desde já, nós da bancada dos trabalhadores e da comissão de negociação conclamamos os trabalhadores a se mobilizarem e se manterem unidos contra a retirada de direitos.
A nossa luta continua! Unidos, dizemos não ao retrocesso!