Assina SilvanChegado mais um encerramento de semestre e o balanço que fazemos deste ano de 2016 é que foi um ano muito difícil em todos os âmbitos de nossa sociedade. Econômica e politicamente, este ano ficará na história deste país como o ano da instabilidade. Vivenciamos de um tudo, com alta da inflação, juros exorbitantes e uma Selic que nos trouxe inúmeras instabilidades financeiras, isso sem falar no fantasma do desemprego que atingiu seu ápice negativo quando bateu os mais de 14 milhões de desempregados.

Conclusão: Sem perspectiva financeira tivemos queda no consumo. O poder aquisitivo do brasileiro teve uma queda brusca e ainda se não bastassem todos os problemas, o governo optou por beneficiar somente o setor financeiro em detrimento a classe trabalhadora. Ainda, convivemos com as inúmeras denúncias de corrupção que levaram toda a classe política e algumas empresas ao compasso de espera.

Quer dizer, este compasso de espera teve, digamos, algumas preferências. Muitos projetos de Lei foram apresentados e alguns deles com retirada de direitos dos trabalhadores. O pacote de maldades do Temer já está em curso e temos que nos mobilizar ainda mais.

Direitos estes, conquistados por meio de muito trabalho, muito comprometimento e empenho dos movimentos sindicais e sociais ao longo de décadas e que de uma hora para outra, podem deixar de assegurar benefícios já conquistados.

E atentos a isso, e passado o turbilhão do impeachment da presidente Dilma Rousseff, fomos às urnas. No geral, os brasileiros optaram pela mudança, assim, como Guarulhos que optou pelo novo e escolheu o Gustavo Henric Costa, o Guti do PSB.
Façamos votos que a nova administração municipal recupere a pujança deste município e que faça um governo justo e com grandes conquistas.

Ressalta-se que a campanha municipal deste ano apresentou uma nova característica. Com a nova lei eleitoral, muitos dos eleitos tiveram que investir alto e se utilizaram de recursos astronômicos, enquanto uma boa parcela, comprometida com a sociedade e que não dispunha de dinheiro, ficou de fora. Mas passado este momento, cabe a nós, seguirmos contribuindo para que o país e a nossa gente vença as dificuldades.

Enfim, esta é a hora em que todos nós, temos que nos manter unidos e mobilizados a fim de assegurar que nenhum direito trabalhista seja retirado.

E foi nesta linha, por meio da mobilização dos trabalhadores do ramo Químico que a bancada patronal, que estava propensa a não apresentar propostas de reajuste salarial e retirar a PLR de nossa Convenção Coletiva, reviu sua posição. Sabemos que estamos longe do esperado por todos, mas mostramos a nossa força e dissemos não ao retrocesso.

As mobilizações dos trabalhadores de toda a categoria química no estado de São Paulo foram determinantes para a nossa campanha salarial e para a manutenção da PLR. Fomos à luta contra a retirada de direitos com o apoio da Federação – FEQUIMFAR, Força Sindical e CNTQ.

Precisamos nos manter atentos a tudo isso, a todas estas PECs, reformas Previdenciária e Trabalhista. O futuro pertence a nós. Pertence a todos nós e temos que seguir trabalhando, buscando e discutindo os projetos, as ideias e participando ativamente de cada decisão.

Unidos, podemos muito mais! E que venha 2017!