Desde o início do ano, os trabalhadores vivem um clima de insegurança na empresa da CHO Indústria e Comércio.

O Sindiquímicos notificou a empresa quanto à denúncia de concessão das férias coletivas, protocoladas nesta entidade e no Ministério do Trabalho, sem o devido pagamento dos trabalhadores.

À época,   o Sindicato solicitou os seguintes esclarecimentos:

– Informações de quem responde atualmente pela empresa;

– Quando termina o período de recuperação judicial?

– A empresa tem pendências em relação aos recolhimentos das Guias da Previdência Social (GPS), FGTS e outros junto aos trabalhadores? Caso haja, por favor,  justifique;

– Existe uma meta traçada para solucionar as pendências e qual o prazo para solucioná-los.

Em resposta, a empresa em recuperação judicial, esclarece que é representada pelo Espólio de Bernardo Krongold, na pessoa de sua inventariante, Beti Manski Krongold. A empresa informa ainda que o pedido de recuperação aprovado  e homologado em maio de 2015, nos termos da lei poderá ser encerrado em até 5 anos de concessão de benefício.

Informa também que não há débitos existentes em relação ao crédito dos funcionários ativos e que há um planejamento estratégico traçado para o ano de 2016, que prevê recuperação de clientes antigos e produção, o que certamente permitirá que a empresa dê continuidade ao seu plano de recuperação judicial.

Novos desdobramentos

Mesmo diante de uma recuperação judicial, a empresa sinalizava uma perspectiva positiva, mas na verdade o cenário apresentado não condiz com a realidade.

Trabalhadores denunciam que o pagamento do salário dos empregados referente ao mês de janeiro ainda não foi efetuado, bem como o pagamento das férias coletivas que ainda segue pendente. Trabalhadores informam que, por determinação da empresa, estão em casa desde 10/02/2016, devido à falta de produção, aguardando contato da empresa.

Esses alegam ainda que quando são chamados pela empresa para o trabalho, o cartão do vale-transporte não tem saldo, tendo que pagar do próprio bolso o valor da passagem.

Diante das denúncias o Sindicato fez nova notificação e um grupo de trabalhadores esteve na entidade a fim de buscar novos indicativos para seus problemas.

No Sindicato foram recebidos pelo secretário-geral e advogada da entidade. A entidade sindical aguarda manifestações d a empresa e deve agendar uma nova reunião com os trabalhadores.