O Sindicato dos Químicos de Guarulhos e Região – Sindiquímicos convoca os trabalhadores do setor Farmacêutico para assembleia de avaliação e deliberação da pré-pauta.

Data: 25 de fevereiro, quarta-feira
Horários: 14h e às 17h
Local: Trabalhadores do município de Guarulhos, no auditório da Sede Social, Rua Iraci Santana, 34 (Antigo 85), Macedo/Guarulhos.
Destaques da Pré-Pauta de Reivindicações

Aumento Real de 5% mais INPC/IBGE*
Piso Salarial no valor de R$ 1.500,00
Vale-alimentação no valor de R$ 180,00
PLR: 2 pisos salariais
Abono: 1 piso salarial

*o INPC/IBGE está estimado em 6,33%

Trabalhadores da indústria farmacêutica dão início à campanha salarial e social

“A indústria nacional de medicamentos está em pleno vapor, os números apontam para um cenário positivo, sendo assim, temos que fazer pressão nas portas de fábrica para que tenhamos bons reajustes nos salários e na PLR”, Antonio Silvan Oliveira, presidente do Sindiquímicos e CNTQ (Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Químico)

No dia 4 de fevereiro, líderes da FEQUIMFAR (Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Estado de São Paulo), entidade filiada à Força Sindical e à CNTQ e dos Sindicatos filiados realizaram o Seminário de Negociação Coletiva do setor industrial farmacêutico.

O evento contou com palestras sobre o cenário econômico do setor e debates que deram subsídios para a formulação da pré-pauta de reivindicações da categoria. Este ano, além das cláusulas econômicas, também estão sendo reavaliadas as cláusulas sociais da Convenção Coletiva de Trabalho.

Vamos lutar por mais direitos e conquistas
Apesar do cenário econômico desfavorável no último ano, os bons resultados das indústrias farmacêuticas (veja abaixo) têm sinalizado boas perspectivas para o setor, que prevê um grande avanço em nossa campanha salarial e social.

A diretoria do Sindiquímicos irá mobilizar trabalhadores nas empresas do setor em Guarulhos para a obtenção de melhorias nos acordos e na CCT. Trabalhamos para manter, e se possível, melhorar as cláusulas sociais e obter avanços nas cláusulas econômicas. Conclamamos os trabalhadores a se mobilizarem.

Bandeiras de Luta: Aumento real; Reposição das perdas salariais; PLR (participação nos lucros e/ou resultados); Igualdade de oportunidades; Medicamentos gratuitos; Licença-maternidade de 180 dias; Qualificação Profissional e Saúde e Segurança

A data-base do setor farmacêutico é 1º de abril

“O setor farmacêutico está com índice positivo no faturamento e na produtividade industrial, e nossa campanha dá o tom para as campanhas salariais dos demais setores com data-base neste primeiro semestre, reforçando nossa responsabilidade de manter o aumento real nos salários”, Sergio Luiz Leite, Serginho, presidente da FEQUIMFAR e 1º secretário da Força Sindical

Dados do Setor

No âmbito da indústria química, considerando a produção industrial no Brasil e o acumulado de janeiro a novembro de 2014, destaca-se a alta de 2,3% na fabricação de produtos farmacêuticos.

Destaques na mídia da indústria farmacêutica

Em 2014, 871,7 milhões de unidades de medicamentos genéricos foram vendidos no país, um negócio que gerou um faturamento de R$ 13,7 bilhões para as empresas do setor, 18,5% em relação ao ano anterior. As informações são da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos, a PróGenéricos, com base nos indicadores do IMS Health.

“Com preços, em média, 60% inferiores aos produtos de referência, os genéricos ganham ainda mais relevância em cenários de economia estagnada e risco de comprometimento na renda”, afirma Telma Salles, presidente executiva da PróGenéricos, por meio de comunicado. Confira a lista das empresas que mais faturaram com a venda de remédios no país, segundo levantamento da PróGenéricos, com base em dados da IMS Health.

As 10 maiores empresas farmacêuticas de 2014

Posição Empresa Desempenho

1º E M S Apenas com a área de venda de medicamentos, a EMS faturou US$ 3,4 bilhões no ano passado, valor 5,79% maior em relação a 2013. A companhia também foi a que mais vendeu genéricos no país, segundo o estudo: US$ 2,084 bilhões, ou seja, 62% de toda a sua receita veio dessa modalidade.

2º Hypermarcas Em 2014, a Hypermarcas faturou US$ 2,69 bilhões com vendas de remédios no Brasil, crescimento de 11,43% ante os resultados do ano anterior. A empresa foi a terceira entre as maiores vendedoras de genérico para os brasileiros, com US$ 817 milhões em faturamento.

3º Sanofi Entre as dez maiores do setor, segundo a pesquisa, a Sanofi foi a única que apresentou queda de receita no período. A empresa faturou US$ 2,291 bilhões com remédios no país, 9,42% a menos que em 2013. A queda de genéricos comercializados pela companhia foi duas vezes maior e as vendas na modalidade somaram US$ 1,123 bilhão.

4º Novartis Em 4º lugar no ranking aparece a Novartis com o faturamento de US$ 1,779 bilhão com a venda de medicamentos no Brasil, segundo o levantamento. A farmacêutica foi a 5ª que mais vendeu genéricos no país – US$ 591 milhões em vendas no ano.

5º Aché A brasileira Aché faturou US$ 1,527 bilhão com remédios no país em 2014, 8,73% mais em relação a 2013. Do montante, US$ 433 milhões equivalem ao faturamento com genéricos.

6º Eurofarma Em 6º lugar no ranking está a Eurofarma, empresa que somou US$ 1,33 bilhão em vendas de medicamentos para o Brasil, em 2014, e que apresentou o maior crescimento em relação a 2013: 18%.

7º Takeda A Takeda Pharma aparece em 7º lugar entre as que mais venderam medicamentos no país em 2014 – US$ 869,3 milhões foram faturados no total, valor 1,15% maior em relação ao ano anterior. A empresa não figura entre as dez que mais venderam genéricos no país.

8º Bayer A farmacêutica alemã faturou US$ 766,3 milhões com a venda de remédios no Brasil em 2014, número 6,21% superior ao atingido no ano anterior, segundo o estudo.

9º Pfizer Apenas com a venda de remédios no país, a Pfizer faturou US$ 736,6 milhões em 2014, 0,66% acima dos US$ 731,83 milhões vendidos um ano antes, de acordo com o levantamento.

10º GSK No ano, a companhia britânica GSK faturou US$ 658,9 milhões em medicamentos no Brasil, 1,33% a mais que em 2013, de acordo com o levantamento. A empresa é outra que não figura na lista das 10 companhias que mais venderam genéricos no Brasil.

Fonte: Portal Exame