A base governista no Congresso está aumentando os ataques e dissidências à PEC 287, do governo Temer, que reforma a Previdência Social. Com o PSDB à frente, partidos aliados do Palácio do Planalto já adiantam que fecharão questão contra o não reajuste pelo salário mínimo dos benefícios assistenciais.
“Vamos levar esse assunto à direção partidária e bater o martelo depois do carnaval”, disse ao jornal O Globo o coordenador da bancada tucana na comissão especial da Previdência na Câmara, Marcus Pestana (MG).

Os tucanos também já engrossam o coro dos parlamentares que estão contra a regra de transição proposta pelo governo. “Queremos propor uma fórmula matemática que vai conjugar idade e tempo de contribuição”, diz Pestana. O relator da PEC 287, deputado Arthur Maia (PPS-BA) já declarou que também é contra a fórmula proposta pelo governo.