O maior impacto será sobre a concessão e a renovação de benefícios por incapacidade, como o auxílio-doença e a aposentadoria por invalidez.

O atendimento nos postos do INSS, já prejudicado pela greve dos funcionários administrativos do órgão, tende a ficar pior a partir de sexta-feira, quando terá início a paralisação dos médicos peritos da Previdência Social.

O maior impacto será sobre a concessão e a renovação de benefícios por incapacidade, como o auxílio-doença e a aposentadoria por invalidez. Mas a greve afetará também outros setores do governo.

Durante a paralisação, 30% dos profissionais realizarão o atendimento nas agências da Previdência, segundo o presidente da ANMP, associação dos médicos peritos, Francisco Cardoso. “Caberá ao INSS organizar a agenda e priorizar os casos urgentes”, afirmou Cardoso.

Entre as exigências da categoria estão reajuste salarial de 27%, além de melhoria das condições de trabalho.

Mais greve

A paralisação dos médicos peritos se soma à dos funcionários administrativos do INSS, que começou no início de julho e atinge unidades do órgão em 19 Estados e no Distrito Federal, de acordo com a federação da categoria.

Os servidores pedem reajuste salarial de 27%, incorporação de gratificações e abertura de concurso público. De acordo boletim divulgado pelo Ministério da Previdência Social em agosto, a paralisação afeta mais de 70% das agências do órgão no país.

O INSS garantiu o pagamento dos valores atrasados aos segurados prejudicados pela greve. A paralisação fez várias agências do INSS só agendar pedidos de aposentadoria para 2016.

O INSS presta informações sobre a greve pelo telefone 135.

Outros serviços serão afetados

A greve dos peritos deverá atingir outros serviços, como:

Aposentadoria especial;

Aposentadoria por invalidez;

Aposentadoria do deficiente;

Aumento de 25% para aposentado que precisa de acompanhamento;

Auxílio-acidente;

Desconto do IR (Imposto de Renda) para doenças graves.

Fonte: Folhapress