O Sindiquímicos esteve representado por seus diretores Neusa Maria Marques e Antonio Cortez Morais, secretário-geral da entidade, representante da Força Sindical no Conselho Nacional de Previdência Social – CNPS e secretário de Assuntos Previdenciários da Força Sindical SP e Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Químico – CNTQ.

No dia 8 de julho, a Força Sindical São Paulo, realizou reunião de diretoria plena.

O encontro, liderado pelo presidente da Central, Danilo Pereira da Silva, aconteceu no Hotel Nacional Inn, em São José do Rio Preto, interior de São Paulo.

Na pauta, entre outros assuntos, custeio sindical, reforma da previdência e análise de conjuntura econômica, política e sindical do País.

Ao tratar da Previdência Social, foi apresentado um manifesto entregue a Eliseu Padilha, ministro Chefe da Casa Civil da Presidência da República e Ronaldo Nogueira, ministro do Estado do Trabalho.

Do documento assinado por Centrais como CSB – Central dos Sindicatos Brasileiros, Força Sindical, Nova Centra e UGT – União Geral dos Trabalhadores constam algumas propostas para a melhoria da gestão e da arrecadação do sistema previdenciário, bem como para o seu fortalecimento institucional: Revisão ou fim das desonerações das contribuições previdenciárias sobre a folha de pagamento das empresas; revisão das isenções previdenciárias para entidades filantrópicas; alienação de imóveis da Previdência Social e de outros patrimônios em desuso através de leilão; fim da aplicação da DRU – Desvinculação de Receitas da União sobre o orçamento da seguridade social; criação de Refis para a cobrança de R$ 236 bilhões de dívidas ativas recuperáveis com a Previdência Social; melhoria da fiscalização da Previdência Social, por meio do aumento do número de fiscais em atividades e aperfeiçoamento da gestão e dos processos de fiscalização; revisão das alíquotas de contribuição para a Previdência Social do setor do agronegócio; destinação à seguridade/previdência das receitas fiscais oriundas da regulamentação dos bingos e jogos de azar, em discussão no Congresso Nacional; recriação do Ministério da Previdência Social, além disso, as centrais CSB, NCST e UGT propõem que haja uma avaliação da necessidade de criação de um imposto específico, com duração pré-determinada, para financiamento exclusivo da Previdência Social.

Para Cortez, ao invés de falar em recriação do Ministério da Previdência Social, a proposta seria a revogação da MP 726 com retomada do Ministério com melhorias em sua gestão.