a ASBP (Associação Brasileira de Apoio aos Aposentados, Pensionistas e
Servidores), alvo de ação civil  pública ajuizada em conjunto pelas promotorias do consumidor e do idoso. O advogado, segundo o MP, é sócio do escritório em nome de quem são outorgadas as procurações.

Vítima é iludida por dinheiro que nunca chega

Segundo a investigação do Ministério Público, a cooptação das vítimas era feita sempre da mesma forma: após o primeiro contato
por telefone ou carta, os aposentados, iludidos com promessa de altos ganhos porque seus benefícios estariam errados, eram
induzidos a comparecer pessoalmente ao endereço da associação (matriz ou filial).

Ali, assinavam um termo de adesão e procurações em nome de advogados, sendo que sequer ão informados de que, na verdade, estão se filiando às associações, sob o pretexto de que farão jus aos serviços jurídicos cujo direito é dado como certo.

A representante do Ministério Público acusa a Apabesp e o Cepaasp de criar dificuldades para os consumidores deixarem as associações.

“Além de serem obrigados a pagar uma quantia e todas as parcelas futuras para desvinculação. Se não houver o pagamento de todas as ‘pendências’, o consumidor não consegue se desligar. Dessa forma, mais e mais cobranças vão sendo geradas, sempre com ameaças de inclusão do nome em órgãos de proteção ao crédito e de execução judicial”, completa a promotora.

Procurada, a Apabesp, que disse também falar em nome do Cepaasp, respondeu que “até a presenta data, a entidade não foi citada juducialmente (sic) para manifestar-se em sua defesa” e por não ter logrado “êxito na localização do mencionado processo, nem mesmo no site do Tribunal de Justiça”, não iria se manifestar. Sobre o advogado Vinícius Fiscarelli, a nota diz que as duas associações não têm autorização para declararmos (sic) em seu nome.” Fiscarelli foi procurado, ontem, por telefone no seu escritório,
mas não atendeu a reportagem do DIÁRIO.