A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (14), mais uma fase da operação Lava Jato no Rio de Janeiro. O objetivo é apurar fraudes em contratos na área da saúde. A operação Favorito é feita em parceria com o Ministério Público Federal e o Ministério Público do Rio de Janeiro.

 

Os agentes cumprem cinco mandados de prisão e 25 de busca e apreensão contra suspeitos de desvios de quase R$4 milhões em recursos públicos. Segundo o MPRJ, os valores teriam sido repassados a uma organização social por meio da Secretaria de Estado de Saúde do Rio, para a administração de Unidades de Pronto-Atendimento.

Ainda de acordo com as investigações, a organização social teria recebido, desde 2012, pelo menos R$763 milhões do Fundo Estadual de Saúde do Rio de Janeiro para a gestão das UPAs. Os valores repassados à empresa responsável pelo fornecimento de alimentação às unidades de saúde eram superfaturados, o que beneficiava os alvos da operação.

 

Um ex-presidente da OS é apontado como o chefe da organização e, segundo o Ministério Público do Rio, contou com a ajuda de subordinados e dos responsáveis pelas empresas fornecedoras de alimentação e de insumos hospitalares, para articular o esquema criminoso.

 

Os mandados de prisão e de busca e apreensão foram expedidos pela 3ª Vara Criminal de Duque de Caxias. (RN)