Os trabalhadores precisam ficar atentos quanto às promessas que diversos políticos têm feito, visando as eleições deste ano. Alguns lutam e apoiam a classe trabalhadora, outros (a maioria) jogam no time de retirar direitos conquistados e prejudicar, mais ainda, quem derrama o suor e contribui para o progresso deste País no mercado de trabalho.
Não é novidade para ninguém o desmonte que vem ocorrendo no Brasil. Empresas estatais estratégicas para a nossa economia são privatizadas e vendidas a preços irrisórios. É inadmissível colocar nas mãos da iniciativa privada, uma estatal como a Eletrobrás. Por irrisórios R$ 96,6 bilhões, essa empresa mudou de mãos no mês de junho.
Destacamos que nos Estados Unidos, considerado ícone do capitalismo mundial, 73% da energia é pública, mesmo defendendo o papel do mercado na formação de preços. Será que eles são ignorantes na arte de preservar o patrimônio do país e o Brasil é correto, vendendo as suas principais estatais a preço de banana? Se com a Eletrobrás, a energia elétrica, já castigava o bolso do trabalhador, imagine agora nas mãos da iniciativa privada.
Salários – Com o avanço da inflação, o SindiQuímicos Guarulhos já prepara para a campanha salarial/2022. É na defesa dos direitos do trabalhador que o Sindicato continuará lutando na mesa de negociação. Nada ficará de lado. O poder de compra dos salários não pode ser destruído. Afinal de contas, são os trabalhadores que lutam, por meio do seu suor, no chão de fábrica, para garantir e aumentar mais ainda a geração de riquezas no Brasil.
Apesar da propaganda que tenta a todo custo desacreditar as entidades sindicalistas, é por meio dos sindicatos, nas mesas de negociação, que o trabalhador tem o seu direito garantido. A nossa luta é pelo rejuste salarial e manutençã das cláusulas existentes na Convenção Coletiva, para que nunca os empregadores as retirem, sob alegação de que aumentam os custos de produção. E na campanha salarial é que renovamos e lutamos para inclusão de cláusulas que possam beneficiar o trabalhador.
Num país, onde banqueiros ganham fortunas com os juros explosivos cobrados no cartão de crédito e cheque especial, e o investidor que aplica dinheiro na geração de emprego, através da indústria, são punidos com alta carga tributária, as entidades sindicais não podem, em hipótese alguma, recuar e concordarem com a politica econômica suicida do governo. Portanto, continuaremos defendendo os direitos da classe trabalhadora.
DEMISSÕES NO SETOR FARMACÊUTICO – Desde 2021 o volume de demissões vem crescendo entre a categoria dos trabalhadores propagandista, propagandista-vendedor e vendedores. As demissões aconteceram nas empresas farmacêuticas Sanofi-Aventisa, Pfizer e Bayer. Os trabalhadores das empresas Novartis e EMS, também estão correndo risco de serem demitidos. O SindiQuímicos Guarulhos lamenta que o setor que mais vem lucrando nos últimos anos, aja dessa forma. Registramos aqui nossa solidariedade aos companheiros propagandista, propagandista-vendedor e vendedores.