Sob alegação de uma dívida exorbitante, o Governo do Estado e direção da FURP se recusam a honrar os compromissos com os trabalhadores da empresa instalada em Guarulhos e Farmácias Dose Certa.

Os trabalhadores da FURP e Farmácias Dose Certa seguem mobilizados e pedem cumprimento de aditamento de Convenção Coletiva de Trabalho – CCT 2016/2017, assinado no dia 11 de abril, no Estado de São Paulo e que determinou o reajuste salarial em 10%.

Segundo a direção da FURP, a empresa não tem caixa para arcar com os custos destas melhorias salariais e o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Planejamento, se recusa a disponibilizar os recursos para esta finalidade.

O anúncio da empresa, no último dia 3 de junho, causou revolta nos trabalhadores, que mobilizados, pedem a efetivação desta conquista que é a de todas as indústrias Farmacêuticas do Estado de São Paulo, e a FURP, uma Indústria Farmacêutica instalada em Guarulhos, é obrigada a aplicar o reajuste em sua totalidade.

Os trabalhadores e a direção do Sindicato dos Químicos de Guarulhos e Região – Sindiquímicos repudiam o comportamento da direção da empresa e do Governo do Estado diante desta questão.

A direção do Sindicato rechaça o posicionamento adotado pelo Governo do Estado e direção da FURP e pede que os trabalhadores da FURP e das Farmácias Dose Certa sejam respeitados. “Mais uma vez, nos vemos diante desta situação insustentável e desrespeitosa, mas os trabalhadores mostram unidade e seguem mobilizados”, diz Antonio Silvan Oliveira, presidente do Sindicato dos Químicos de Guarulhos e Região – Sindiquímicos e Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Químico – CNTQ.

Farmácias Dose Certa

Anteriormente, o Estado de São Paulo dispunha de cerca de 20 unidades de atendimento do Programa Dose Certa. Agora, existem somente as seguintes unidades: Sé, Santana, Clínicas, Santo Amaro, Guaianazes – Itaquera, Vila Mariana, Barra Funda, Brás, Saúde e São Mateus. A unidade da Ana Rosa foi desativada em 20 de maio último.

Esta é a política de saúde do Governo do Estado que vem reduzindo o atendimento à população.