Dados foram extraídos de 714 negociações; em 2015, os acordos com reajuste acima da inflação atingiram 51% das negociações; entre 2005 e 2014 o percentual com aumento real nunca foi inferior a 70%; e, com exceção de 2005, 2008 e 2009, nunca inferior a 86%; cerca de 44% dos reajustes tiveram valor igual à variação do índice de inflação e os demais 37% ficaram abaixo. Os setores analisados foram: indústria, comércio e serviços do setor privado e de empresas estatais em quase todo o território nacional

Levantamento realizado pelo DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) mostra que, numa análise de 714 unidades de negociações, apenas 19% dos reajustes salariais de 2016 incorporaram ganhos reais aos salários, se considerada a variação do INPC-IBGE.  Em 2015, o percentual de negociações com reajuste acima da inflação foi de 51%.
Foram analisadas unidades de negociação da indústria, do comércio e dos serviços do setor privado e de empresas estatais em quase todo o território nacional. Cerca de 44% dos reajustes tiveram valor igual à variação do índice de inflação e os demais 37% ficaram abaixo.

A proporção de reajustes acima da variação do INPC, em 2016, só se compara com a de 2003. Entre 2005 e 2014, o percentual de negociações com aumento real nunca foi inferior a 70%; e, com exceção de 2005, 2008 e 2009, nunca inferior a 86%.

Confira a íntegra do estudo no site do DIEESE