O Sindiquímicos promoveu assembleias itinerantes nas empresas para apresentação da pauta de reivindicação do setor Químico.

Além da oportunidade de ouvir indicações de melhorias trabalhistas, as assembleias tiveram a finalidade de iniciar a mobilização dos trabalhadores.

A campanha salarial acontece em um momento de fragilidade e com o país em dificuldade, ainda resultado de uma crise do capitalismo no âmbito mundial.

Neste momento ressaltamos as dificuldades, considerando que na grande maioria das empresas, a  margem de lucro é exorbitante. No entanto se faz necessário que possamos reconhecer que os melhores momentos vividos pelo Brasil mesmo no momento em que vários países atravessaram recessão com crescente desemprego, à época, o então presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, teve a visão e coragem de reduzir juros, facilitar e ampliar crédito, fazendo com que os bancos públicos iniciassem a política de manutenção de juros, incentivo ao consumo, manutenção dos postos de trabalho. E graças aos acordos e Convenção Coletiva de trabalho pelos Sindicatos profissionais, conseguiu fechar uma proposta com o aumento real.

Em contrapartida, o cenário atual está difícil e  lamentamos que a presidente Dilma Rousseff esteja comprometida com o sistema financeira  e não com a classe trabalhadora.

Nas assembleias os trabalhadores deliberaram pautas e cláusulas sociais e econômicas:

Reajuste de 13% (INPC mais aumento real), Piso de R$ 1.500,00, Piso para técnico de R$2.100,00, PLR no valor de 2 salários normativos, além de garantias de emprego, melhores condições de trabalho e saúde.

As principais bandeiras de luta dos Químicos da Força são:

 

Reajuste Salarial

Aumento Real

PLR

Trabalho Decente

Redução da Jornada de Trabalho

Saúde e Segurança

Mais e melhores empregos

Igualdade de Oportunidades

Combate à Descriminalização

Qualificação Profissional

 

“A mobilização da categoria já começou, se faz necessária para que possamos assegurar as conquistas que precisamos nesta negociação”, destaca Antonio Silvan Oliveira, presidente do Sindiquímicos e da CNTQ.

A data-base da categoria é 1º de novembro

 

A FEQUIMFAR e seus 33 Sindicatos filiados representam aproximadamente 150 mil trabalhadores em todo o estado de São Paulo nos segmentos químico, plástico, fertilizantes, abrasivos, cosméticos, tintas e vernizes, entre outros.

Químicos renovam Convenção de Segurança no Trabalho

Nestas assembleias a direção do Sindicato foi autorizada a renovar  a Convenção Coletiva Unificada de Segurança em Máquinas Injetoras e Sopradoras de Plástico.

 

A cada dois anos, a Convenção é renovada, sendo atualizada de acordo com as deliberações feitas em reuniões e discussões da Comissão Permanente de Negociação – CPN do Plástico.

 

“Esta convenção é uma conquista histórica da FEQUIMFAR para os trabalhadores químicos do setor plástico. Com a sua renovação ele continuará a contribuir com a redução dos números de acidentes nos segmentos industriais do plástico, setor que, por muito tempo, foi responsável por uma série de danos aos trabalhadores e trabalhadoras envolvidos com a operação dessas máquinas”, afirma Sergio Luiz Leite, o Serginho, presidente da FEQUIMFAR e 1º secretário da Força Sindical.

 

20 anos da Convenção Coletiva para Operadores de Máquinas Injetoras

Em 2015, a Convenção Coletiva para Operadores de Máquinas Injetoras de Plástico comemora 20 anos.  Até início da década de 1990, acidentes de trabalho vitimavam milhares de trabalhadores no setor plástico. Em 1995, com o objetivo de garantir aos operadores e demais empregados envolvidos na operação e manutenção de máquinas Injetoras a segurança no desempenho de suas atividades, a FEQUIMFAR, Sindicatos filiados e representantes patronais deliberaram uma convenção que garantiu várias conquistas aos trabalhadores.