Com o maior número de casos e de mortes pelo coronavírus na Itália, Milão desprezou recomendações da OMS que pediam aos moradores “fiquem em casa”

O prefeito de Milão, Giuseppe “Beppe” Sala, reconheceu publicamente que errou ao ter apoiado a campanha “Milão não para”, lançada há cerca de um mês e que estimulou os moradores da cidade a continuar as atividades econômicas e sociais, mesmo sob alerta do risco de propagação do novo coronavírus.

Quando a campanha foi iniciada, em 28 de fevereiro, a Lombardia, região da qual Milão é capital, contava 258 casos de contaminação pelo vírus. Ao todo, o país tinha então 12 mortes pela doença. Atualmente, a Lombardia é a província italiana mais atingida pela Covid-19, com 34.889 contados até esta sexta-feira (27) e o país lamenta ser o de maior número de mortos: 8.215, dos quais 4.474 só em Milão