Índice MSCI de ações regionais sem Japão opera estável. Exportações chinesas caem mais que o esperado.

Os índices asiáticos subiram, mas seguiam próximas da mínima em um ano e meio com dados da China mostrando uma desaceleração mais profunda na demanda da maior potência industrial do mundo.

Às 7h47 (horário de Brasília), o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão operava praticamente estável, com oscilação positiva de 0,05%.

Os mercados acionários chineses contrariaram a maior cautela nos índices asiáticos com a maioria dos índices com alta de 2 a 4% com a expectativa dos investidores de ainda mais uma rodada de estímulos do governo.

Notícias de mais uma queda nas exportações chinesas, a maior em quatro meses, e de um forte recuo nos preços dos produtores mostram como a vacilante demanda industrial chinesa atingiu o comércio global e combaliu os ativos dos mercados emergentes.

“Os mercados estão começando a precificar o menor crescimento estrutural chinês e o fim do assim chamado super ciclo das commodities”, disse Yoshinori Shigemi, estrategista global de mercado do JPMorgan Asset Management.

Enquanto economistas previam há tempos a desaceleração no ritmo da expansão econômica chinesa após anos de crescimento turbinado, investidores foram surpreendidos pela escala da desaceleração e o impacto que isso tem nos mercados emergentes.

Em TÓQUIO, o índice Nikkei avançou 0,41%, a 20.808 pontos.

Em HONG KONG, o índice HANG SENG caiu 0,13%, a 24.521 pontos.

Em XANGAI, o índice SSE ganhou 4,93%, a 3.928 pontos.

Em SEUL, o índice KOSPI teve desvalorização de 0,35%, a 2.003 pontos.

Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou alta de 0,29%, a 8.466 pontos.

Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES não teve operações.

Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 avançou 0,63%, a 5.509 pontos.

Fonte: G1