Nesta sexta-feira (28), o Sindicato dos Químicos de Guarulhos e Região – Sindiquímicos participou da manifestação em defesa da aposentadoria e dos direitos trabalhistas, ameaçados pelo governo e que retiram conquistas.

Desde a madrugada, lideranças sindicais dos químicos percorreram empresas da categoria, entre elas,  a Axalta e Karina e estiveram em diferentes pontos da rodovia Presidente Dutra, região de Bonsucesso, nos dois sentidos,  na Hélio Smidt, no acesso ao Aeroporto, Cumbica, e Centro de Guarulhos  para  a paralisação geral.

“Estivemos unidos e nos manifestando contra o desmonte do governo e que retira os direitos e conquistas. Toda a sociedade tem que estar alerta e dizer não ao desmonte e a precarização do trabalho aprovada na lei da terceirização”, Antonio Silvan Oliveira, presidente do Sindiquímicos e CNTQ – Confederação  Nacional dos Trabalhadores no Ramo Químico.

No protesto, o  Sindiquímicos e CNTQ    se juntaram às   outras categorias, representadas por  Sindicatos locais e Centrais Sindicais, como a Força, CUT, UGT, Nova Central, CSB, CSP-Conlutas e Intersindical.

Silvan destaca a unidade entre os Sindicatos e a solidariedade entre as categorias

 

“O destaque vai para a unidade de nossas ações em que mostramos que não podemos aceitar este desmonte. Quem perde com tudo isso é o país.  A distribuição de renda e os programas sociais trouxeram uma nova realidade a este país. Você ia a algumas regiões do país em que as pessoas ficavam na estrada tapando buracos e a distribuição de renda constituiu uma nova realidade, com a população se alimentando e se vestindo. Muitos empresários,  hipócritas em não reconhecer isso, foram beneficiados, com a criação de um grande número de empresas nas regiões Norte e Nordeste para atender as demandas local, mas não há interesse em falar”, reitera  Antonio Silvan Oliveira, presidente do Sindiquímicos e CNTQ.

 

 

“Hoje eu pude verificar que o espírito de solidariedade se fez presente entre todos nós, o que nos leva a novas conquistas. Faço uma observação. Estamos cometendo um equívoco  ao dizer que é reforma.. Isso é uma demolição, uma desconstituição.  Reforma é quando se melhora. E estamos sendo recepcionados por subtração agressiva e violenta de direitos históricos e sociais. O que eles chamam de reforma é demolição”, ressalta Antônio Cortez Morais, secretário-geral do Sindiquímicos, representante da Força Sindical no Conselho Nacional de Previdência Social – CNPS e secretário de Assuntos Previdenciários da Força Sindical/SP e da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Químico – CNTQ.