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Órgão
oficial do STI Químicas, Farmacêuticas, Abrasivos,
Material Plástico, Tintas e Vernizes de Guarulhos,
Mairiporã, Caieiras, Franco da Rocha e Francisco
Morato - Filiado à central FORÇA
SINDICAL - Rua Francisco Paula Santana,
119 - Tel. 209-7800 - Macedo CEP: 07112-020 -
Guarulhos (SP) - Dir. Resp.: Antonio Silvan Oliveira
- Jorn. Resp.: Dennis de Oliveira (Mtb.18.447-SP)
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Sucessão
presidencial embola com desistência de Roseana Sarney |
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Dennis
de Oliveira (Editor do Informequim)
A desistência da candidata Roseana Sarney (PFL) da eleição
para presidente da República embolou mais o quadro eleitoral.
A candidata do PFL foi mortalmente atingida com a apreensão
de mais de R$1 milhão em dinheiro vivo na sede da empresa
Lunus, de sua propriedade e do seu marido, Jorge Murad,
em uma ação da Polícia Federal motivada por um processo
que investiga a corrupção na Sudam (Superintendência do
Desenvolvimento da Amazônia). O PFL reclamou da ação da
PF, acreditando ser uma armação do governo federal e do
PSDB para atingir sua candidata que estava, até então,
melhor colocada nas pesquisas que o tucano José Serra.
De qualquer forma, o episódio inviabilizou a candidatura
do PFL e o partido agora está decidindo o que fazer.
Até o fechamento desta edição, as pesquisas indicavam
a consolidação do candidato Luiz Inácio Lula da Silva
na primeira posição nas preferências dos eleitores, seguido
por José Serra e Anthony Garotinho (PSB), empatados em
segundo lugar, seguidos de Ciro Gomes (PPS). Em outras
palavras, as candidaturas de oposição ao atual governo
estão crescendo, demonstrando a insatisfação da população
com os rumos que o país está tomando.
O caso da candidatura de Roseana Sarney demonstra dois
fatores importantes nesta sucessão.
Primeiro, a acirrada disputa pela cadeira presidencial.
O PSDB, partido do atual presidente, está jogando todas
as fichas para sair vitorioso. Lança mão de todos os expedientes
possíveis e chega até a um certo desespero ao ver a dificuldade
que o candidato tem em unir as forças que apóiam o atual
governo e empolgar os eleitores. Muitos afirmam que a
ação da PF foi uma armação do governo para ajudar o candidato
oficial. Segundo, que a estratégia do PFL de liderar
a aliança atual que sustenta o governo furou e terceiro
que, independente de qualquer coisa, a população brasileira
não irá perdoar casos de corrupção que se tornem públicos.
A briga entre PFL e PSDB, que acontece agora, aparenta-se
estranha aos olhos dos eleitores. Os dois partidos caminharam
juntos em todos estes quase oito anos de governo FHC.
São dois partidos responsáveis por todos os problemas
que o país passa hoje. Por isto, o racha na aliança é
muito mais uma briga por mais espaço que uma disputa por
programas distintos. |
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