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Órgão
oficial do STI Químicas, Farmacêuticas, Abrasivos,
Material Plástico, Tintas e Vernizes de Guarulhos,
Mairiporã, Caieiras, Franco da Rocha e Francisco
Morato - Filiado à central FORÇA
SINDICAL - Rua Francisco Paula Santana,
119 - Tel. 209-7800 - Macedo CEP: 07112-020 -
Guarulhos (SP) - Dir. Resp.: Antonio Silvan Oliveira
- Jorn. Resp.: Dennis de Oliveira (Mtb.18.447-SP)
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Finoplastic
continua cometendo crime contra a organização do trabalho |
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Desde o ano 2000, a Finoplastic vem praticando o expediente
de transformar seus funcionários em “cooperados” para
fugir da CLT e da Convenção Coletiva da categoria. Já
na época, o Ministério do Trabalho constatou a irregularidade
e a empresa se comprometeu a regularizar a situação. Muitos
trabalhadores foram registrados naquela época.
Porém, em 2001, novas denúncias surgiram para surpresa
do Sindicato. Novamente o Ministério do Trabalho foi acionado
e, infelizmente, a denúncia foi comprovada. Desta vez,
além do Ministério do Trabalho, o Sindicato também acionará
o Ministério Público e já providenciou várias ações políticas
para resolver o caso.
O diretor do Sindicato e da Força Sindical Guarulhos,
Reginaldo Sena, que atuou de maneira combativa no episódio
do ano 2000, deu o seguinte depoimento ao Informequim:
“É preciso coibir este tipo de abuso por parte da empresa
que insiste nesta prática ilegal. Ainda é preciso observar
que o patrão tenta conquistar a liderança, dentro da empresa,
na base do chicote. Ele não tem a mínima capacidade de
administrar seres humanos, pois, a empresa é composta
de gente. Felizmente não de gente como ele, que desrespeita
o trabalhador, o ser humano, impondo um quadro de terrorismo
no setor de produção e contrata verdadeiros capitães-do-mato
para os cargos de supervisão.
Fora isso, ele mantém o trabalhador descontente, inseguro,
assustado e desmotivado em função do péssimo administrador
que ele é. Não concede benefício nenhum ao trabalhador
e ainda enche o peito ao dizer que paga em dia. Mas isso,
não caracteriza uma boa ação, pois, isto é uma obrigação”.
Informações oficiosas obtidas pelo Sindicato dão conta
que a fiscalização realizada pelo Ministério do Trabalho
encontrou dezenas de trabalhadores em situação ilegal,
contratados por meio de “cooperativas”. |
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