IndustriALL aprova moção de apoio ao Dia Nacional de Luta e greve dos trabalhadores brasileiros 

A investida do governo brasileiro contra à classe trabalhadora através das reformas da Previdência e Trabalhista e da Lei da Terceirização, que só retiram direitos legítimos, foi denunciada ao mundo durante a reunião da IndustriALL Global Union, que está sendo realizada na sede da OIT – Organização Internacional do Trabalho, em Genebra (Suíça). Edson Dias Bicalho, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas de Bauru e Região – Sindquimbru, secretário-geral da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Estado de São Paulo – FEQUIMFAR e integrante do Comitê Executivo da IndustriALL, usou a palavra no evento para esclarecer que as chamadas reformas e a lei da terceirização vão retirar direitos duramente conquistados ao longo dos anos e pediu solidariedade do mundo todo aos trabalhadores brasileiros. E hoje (28/04/2017) pela manhã em Genebra, madrugada no Brasil, a IndustriALL aprovou moção de apoio de ao Dia Nacional de Luta e greves dos trabalhadores brasileiros e, em seguida, dirigentes mundiais protestam em solidariedade aos trabalhadores brasileiros nas ruas da cidade.

Bicalho relatou o quanto as reformas Previdência e Trabalhista e da Lei da Terceirização prejudicam os trabalhadores, que atendem a interesses escusos e favorecem o mercado financeiro. “Hoje é um dia histórico para a classe trabalhadora brasileira. Esta luta é de todas e todos. Nenhum direito a menos! É a luta pela sobrevivência. Hoje pela manhã, madrugada no Brasil, com chuva e 1 grau de temperatura, fizemos manifestação na Praça das Nações aqui em Genebra. Lutar sempre, desistir jamais!”, disse. Apesar de estar em Genebra, ele acompanha a mobilização para o Dia Nacional de Lutas, neste 28 de abril, em Bauru, em São Paulo e em todo o Brasil organizada pelas centrais sindicais, sindicatos e trabalhadores  vão cruzar os braços nesta sexta-feira para pressionar a classe política. A IndustriALL representa cerca de 50 milhões de trabalhadores dos setores químico, têxtil, mineração, energia e metalúrgico em 140 países e desenvolve um plano de ação global focado no fomento das redes de trabalhadores, no combate ao trabalho precário, na defesa dos direitos trabalhistas e do emprego decente, com liberdade e autonomia para a atuação dos sindicatos.

Fonte: Imprensa do STI Bauru