As centrais Força Sindical e União Geral dos Trabalhadores (UGT) divulgaram nota na manhã deste sábado (25), após alguns veículos de comunicação publicarem notícias relacionadas as reformas da previdência e trabalhista e as negociações envolvendo o governo e as centrais sindicais Força Sindical, UGT (União Geral dos Trabalhadores).

Diante disso, as centrais sindicais citadas a cima se posicionaram diante de alguns fatos envolvendo temas como: mudanças no texto da reforma da previdência, contra a reforma trabalhista, o projeto de terceirização no Senado, o projeto sobre financiamento sindical, de autoria do deputado federal Bebeto (PSB).

Outro ponto ressaltado foi reafirmar o posicionamento de lutar por mais direitos e de negociar mudanças nas propostas das reformas citadas gerando assim mais benefícios, ou mesmo, diminuição do impacto negativo das medidas propostas pelo governo sobre os trabalhadores.

Confira a íntegra da nota a seguir:

“Nota de esclarecimento das centrais sindicais

Diante da divulgação, em alguns meios de comunicação, sobre as reformas da previdência e trabalhista e as negociações envolvendo o governo e as centrais sindicais Força Sindical, UGT (União Geral dos Trabalhadores), queremos esclarecer que:

1 – As centrais sindicais estão em processo de negociação com o governo e o Congresso Nacional em diversos temas como: mudanças no texto da reforma da previdência, contra a reforma trabalhista, o projeto de terceirização no Senado, o projeto sobre financiamento sindical, de autoria do deputado federal Bebeto (PSB), entre outros;

2 – É importante ressaltar que o projeto de financiamento sindical, que está sendo debatido na Câmara dos Deputados, é muito importante para fortalecer as entidades sindicais na luta pelos interesses da classe trabalhadora. Este projeto é uma demanda do movimento sindical, visando sua manutenção e modernização. Neste ponto vale ressaltar que está previsto, na reforma trabalhista, o aumento do papel dos sindicatos nas negociações coletivas.

3 – Reafirmamos nosso posicionamento de lutar por mais direitos e de negociar mudanças nas propostas das reformas citadas acima de modo a gerar benefícios, ou mesmo, diminuição do impacto negativo das medidas propostas pelo governo sobre os trabalhadores.

4 – As seis centrais sindicais irão se reunir na próxima segunda-feira, em São Paulo, para definir as estratégias de lutas, como procurar os parlamentares para esclarecimento sobre nosso posicionamento, datas de atos, greves e paralisações e uma Marcha em Brasília.

5 – Esclarecemos que são frentes de lutas de diferentes temas e reafirmamos que não há nenhum conchavo de troca, ou mesmo barganha, entre os temas em debate.

Paulo Pereira da Silva (Paulinho)
Presidente da Força Sindical

Ricardo Patah
Presidente da UGT”