Diretores e assessores do Sindicato dos Químicos de Guarulhos e Região – Sindiquímicos participaram nesta terça-feira (2) de protesto contra juros altos e desemprego.

O ato, convocado pela Força Sindical e demais centrais sindicais e entidades de movimentos sociais, aconteceu em frente ao Banco Central, na avenida Paulista, em São Paulo.

O protesto coincide com as datas de reuniões do Copom (Comitê de Política Monetária), marcadas para  2 e 3 de junho. O órgão do Banco Central se reunirá para decidir sobre a nova taxa de juros, que hoje está em 13,25%.

Para Antonio Silvan Oliveira, presidente do Sindiquímicos e da CNTQ, a alta de juros é um desserviço a política econômica do país, pois só beneficia os bancos e especuladores em detrimento à classe trabalhadora. “Este ciclo de aperto monetário tem causado preocupação aos setores produtivos da indústria e a nós do movimento sindical, que qualificamos a medida do Banco Central como inadmissível diante de um processo de difícil acesso ao crédito, ao estímulo de crescimento da economia”.

“O aumento da taxa Selic prejudica a economia, que atravessa um ano de recessão, com queda na produção, no consumo e aumento do desemprego”, afirma o presidente da Força Sindical.

FEQUIMFAR, CNTQ e seus sindicatos filiados  participaram do ato.

Números

A expectativa do mercado é que o Copom aumente os juros mais uma vez, mantendo o ritmo do aperto monetário. Hoje a taxa está em 13,25%, resultado do reajuste para cima de 0,5 ponto percentual das últimas reuniões em abril.

A Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), feita pelo Seade e pelo Dieese, mostra que a taxa de desemprego na região metropolitana da Grande São Paulo aumentou pelo terceiro mês consecutivo, ao passar de 11,4%, em março, para os atuais 12,4%. Em abril, o contingente de desempregados na região foi estimado em 1.367 milhão de pessoas, 121 mil a mais do que no mês anterior. (Veja as fotos)

Fonte: Troad Comunicação & Assessoria