A Gerir, Organização Social que o prefeito Guti buscou em Goiás, pra administrar a rede municipal de saúde, perdeu novamente na Justiça, na terça, dia 14.

Contrariada com o juiz Renato Luiz de Paula Alves, da 3ª Vara do Trabalho de Guarulhos, que, dia 7, que suspendeu o convênio entre Prefeitura e Gerir pra administrar boa parte da rede, a OS pediu ao magistrado reconsiderar sua decisão. Pedido negado.

Advogado do Sindicato dos Servidores (Stap), Marcelo de Campos Mendes Pereira comenta: “Recorrer é direito da parte. Mas essa segunda derrota de Gerir mostra que estávamos certos ao buscar a liminar”. O secretário-geral, Rogério de Oliveira, afirma: “Fomos à Justiça em defesa dos Servidores, da Saúde e do direito da população. Demandaremos onde for preciso, sempre com a base mobilizada. Saúde não é mercadoria. Servidor não é peça que gasta e se descarta”.

Relembre – Dia 7, o juiz da 3ª Vara deu 20 dias pro Instituto Gerir deixar a administração do HMU, do HMCA “e centros médicos pelos quais ficou responsável”. Despacho sobre transferências de trabalhadores: “A Administração não respeitou o princípio do interesse público nas movimentações dos seus Servidores, já que priorizou deslocamentos com o intuito de atender ao convênio firmado, sem demonstrar a real necessidade do serviço”.

A decisão também proibiu a prática da terceirização, aplicando nova derrota às políticas privatistas de Guti (PSB).

Foto: Agência Sindical