Dirigentes do Sindicato dos Químicos de Guarulhos e Região – Sindiquímicos, FEQUIMFAR – Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Estado de São Paulo e demais sindicatos filiados, que juntos representam mais de 150 mil trabalhadores nos segmentos químicos, em todas as regiões do estado de São Paulo, assinaram no dia 10 de novembro, a CCT – Convenção Coletiva de Trabalhador do setor químico 2016/2017.

Com a data-base da categoria em 1º de novembro, a CCT foi assinada na Colônia de Férias da FEQUIMFAR, na Praia Grande.

As cláusulas sociais constantes da CCT continuam inalteradas, pois estas têm vigência de 2 anos.

Antonio Silvan Oliveira, presidente do Sindicato dos Químicos de Guarulhos e Região – Sindiquímicos e Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Químico – CNTQ destacou a união dos trabalhadores que aderiram a mobilização durante o período de Campanha Salarial.  “A mobilização dos trabalhadores foi essencial para a conquista de todos. Fomos à luta contra a retirada de direitos com o apoio da FEQUIMFAR, Força Sindical e da CNTQ. Salientamos a dificuldade da negociação que acontece no âmbito estadual e abrange 11 sindicatos patronais. A direção do Sindiquímicos vai continuar mobilizada, buscando, em algumas empresas, o reajuste  aplicado de forma integral ou obtendo a antecipação da  segunda parcela”, disse.

Reajuste Salarial de 8,5% (para quem ganha até R$7.929,13)

O reajuste agora em novembro ficou em 6%, o saldo em relação ao INPC acumulado de 8,5% será aplicado a partir de junho de 2017.

Parcela fixa correspondente a 70% do INPC dos últimos 12 meses calculado sobre o valor de R$ 7.929,13 (sete mil, novecentos e vinte e nove reais e treze centavos), sendo pago em até duas parcelas, a primeira de 70% em 1º de novembro de 2016 no valor de R$ 475,83 (quatrocentos e setenta e cinco reais e oitenta e três centavos), e o restante, que corresponde a R$ 198,15 (cento e noventa e oito reais e quinze centavos) deve ser pago até junho de 2017.

Piso Salarial: 100% do INPC (8,5%) pago em duas parcelas: a primeira de 70% em 1º de novembro de 2016, e o restante na segunda, para ser paga até junho de 2017.

Piso Salarial:

Em 01/11/2016, o salário normativo será de R$ 1.435,67 (Um mil, quatrocentos e trinta e cinco reais e sessenta e sete centavos) para empresas com até 49 empregados e de R$ 1.471,69 (Um mil, quatrocentos e setenta e um reais e sessenta e nove centavos), por mês, para empresas com 50 ou mais empregados.

Em 01/06/2017, o salário normativo será de R$ 1.469,53 (Um mil, quatrocentos e sessenta e nove reais e cinqüenta e três centavos) para empresas com até 49 empregados e de R$ 1.506,40 (Um mil, quinhentos e seis reais e quarenta centavos), por mês, para empresas com 50 ou mais empregados.

PLR mantida na CCT: Valor mínimo de R$1.030,00 para empresas com mais de 49 funcionários, e R$ 930,00 para empresa com até 49 funcionários, a ser paga em até duas parcelas iguais, a metade deste valor cada uma, sendo a primeira até 10/04/2017 e a segunda até 31/10/2017, ou alternativamente, a critério das empresas, numa única parcela até 30/06/2017, mantidas as regras da cláusula atual.

Caso a empresa tenha acordo específico de PLR, a com a participação da Comissão e Sindicato, prevalece o acordo.

De acordo com o DIEESE até o final de 2016 devem ser injetados na economia até R$ 7,1 bilhões em consequência do pagamento do 13º salário dos trabalhadores do ramo químico de todo o Brasil.

Mobilização de Lideranças Sindicais e trabalhadores foi imprescindível para a proposta e manutenção da PLR

 

Diante da mobilização dos trabalhadores em todo o estado de São Paulo, a  bancada patronal,  que na primeira reunião apresentou uma proposta de retirada da PLR da Convenção e reajuste zero nos salários, retornou à mesa de negociação e refez a proposta.

Em Guarulhos, equipes da ação sindical mobilizaram dezenas de empresas da categoria.

PLR nas Indústrias de Materiais  Plásticos de Guarulhos

Está sendo negociada a sua manutenção e para a garantia de recebimento para as empresas com até 30 trabalhadores.