Maior pressão negativa entre os setores analisados partiu dos veículos.
Frente a outubro de 2014, recuo é de 11,2%, a maior desde abril de 2009.

Em relação ao ano anterior, a queda foi de 11,2%  – a 20ª taxa negativa consecutiva. Se considerar todos os meses,esse resultado é o pior resultado desde abril de 2009, quando o recuo foi de 14,1%.

No ano, a atividade fabril acumula baixa de 7,8%, a mais intensa para outubro desde 2002, início da série histórica. Em 12 meses, o recuo foi de 7,2% – o maior, nessa base de comparação, desde novembro de 2009, quando a retração foi de 9,4%.

De acordo com o IBGE, a indústria segue em “menor ritmo produtivo”, com a disseminação de  taxas negativas. “Com o resultado de outubro, o total da indústria encontra-se 17% abaixo do nível recorde alcançado em junho de 2013.”

Mais uma vez, a maior pressão negativa entre os setores analisados partiu dos veículos automotores, reboques e carrocerias, que mostraram uma redução de 34,9%. Também contribuíram para esse resultado a queda na produção de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-35,8%), de máquinas e equipamentos (-18,6%), entre outros.

Os únicos dois ramos que mostraram aumento da produção nessa mesma base de comparação foram produtos do fumo (10,1%) e bebidas (0,7%).