Nas primeiras semanas de 2016, tombo chinês arrastou outras bolsas.
Em meio a incertezas internas, Bovespa foi uma das mais afetadas.
A desaceleração da economia da China e os sucessivos tombos que o mercado de ações daquele país tem levado neste começo de 2016 têm se refletido em queda nas bolsas de diversos países. No Brasil, a Bovespa vem sentido esse efeito com mais força que as bolsas de outros países, com investidores preocupados com incertezas políticas e econômicas.
Uma atividade mais fraca na China diminuiria sua demanda por importações. Essa preocupação arrastou as bolsas de vários países na esteira do recuo do mercado chinês.
Nas duas primeiras semanas de janeiro, a bolsa de Shangai caiu 18% por preocupações sobre o crescimento chinês.
Nos Estados Unidos, o Dow Jones caiu 8,2% no mesmo período. Na Europa, o índice que reúne as principais ações do continente, oFTSEurofirst 300, recuou 9,7%.
No Brasil, a baixa foi maior, de 11% no mesmo intervalo. O recuo é mais forte que o de outros índices de ações da América Latina, como o IPC, do México (-4,95%), o Ipsa, no Chile (-5,27%) e Colcap, na Colômbia (-4,33%). Já na Argentina, a bolsa de Buenos Aires, a Merval, caiu 14%.