O ministro Joaquim Levy (Fazenda) negou nesta terça-feira (24) que o governo esteja cogitando adiar o reajuste do salário mínimo no próximo ano como forma de economizar despesas da Previdência.
Segundo o ministro, técnicos do Congresso fizeram simulações sobre a economia que seria obtida com o adiamento do reajuste, previsto para ocorrer em janeiro, mas a ideia não está sendo considerada.
“Não sei de onde surgiu a ideia que a proposta é do governo”, afirmou Levy a jornalistas após participar de evento na Embaixada de Portugal.
“A ideia do governo é a gente chamar a atenção para o gasto, é a gente tratar da reforma da Previdência, é a gente ter a CPMF. E não pode ser uma CPMF que vai ser discutida com toda a calma, para começar a valer lá na frente. O Brasil precisa de um orçamento forte, um orçamento robusto, um orçamento que nos prepare para que 2016 seja um ano de crescimento.”
O ministro cobrou mobilização da base do governo, e especificamente do PT, para a aprovação das medidas de ajuste, afirmando que elas são necessárias para que não “surjam outras ideias mais difíceis”.