A inflação calculada pelo Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) perdeu força em seis das sete capitais pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV) na passagem da última semana de fevereiro para a primeira semana de março.
A maior desaceleração foi registrada em Recife, onde a taxa recuou 0,43 ponto percentual, passando de 1,29% para 0,86%, puxada, principalmente pela queda de 14,8% no preço da batata inglesa. Também contribuíram para a queda do índice os recuos nos preços da conta de luz (-0,98%) e coentro (-10,55%).
Em Salvador e em Porto Alegre, o indicador recuou 0,13 ponto percentual. Na capital baiana, o IPC-S passou de 0,82% para 0,69%, com as quedas de 4,47% na conta de luz e de 10,29% em passagem aérea. Já na capital gaúcha o índice caiu de 0,8% para 0,67%, também com queda na conta de luz (-2,2%) e no preço do tomate (-23,02%).
A menor taxa entre as capitais, no entanto, foi registrada no Rio de Janeiro, de 0,59% (0,02 ponto percentual abaixo da semana anterior), com recuo de 30,54% no preço do tomate e de 2,17% na tarifa de eletricidade residencial.
Ficaram menores, também, as taxas de inflação de Brasília (de 0,93% para 0,73%) e Belo Horizonte (de 0,91% para 0,9%). Na outra ponta, teve elevação apenas a inflação em São Paulo, passando de 0,6% para 0,61%, influenciada principalmente pelas altas nos preços dos cigarros (6,87%) e empregada doméstica diarista (3,86%).