A taxa para a baixa renda ficou acima da registrada para o conjunto da população, calculada pelo Índice de Preços ao Consumidor – Brasil (IPC-BR), que atingiu 10,53%. Em dezembro, o índice ficou em 0,88%.
O IPC-C1 de 2015 também ficou acima da inflação oficial, de 10,71%, calculado pela prévia do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Em 2015, entre todas os tipos de despesas feitas por esse consumidor de baixa renda, o que mais subiu foi o preço dos alimentos (13%), de transportes (13,2%) e de habitação (14,6%). Na sequência, estão as altas de despesas diversas (9,34%), saúde e cuidados pessoais (8,16%) e educação, leitura e recreação (7,73%). Subiram menos os preços relativos a vestuário (3,62%) e comunicação (1,11%).
Na análise dos itens que mais pressionaram o índice foram: cebola (20,13%), tomate (10,05%), e açúcar refinado (8,3%). Por outro lado, ficaram mais baratos os preços de geladeira e freezer (-0,62%), alface (-1,10%) e pescada (-5,94%).