As justificativas e as explicações são sempre as mesmas, mas nenhuma capaz de convencer por quais motivos aqueles que foram eleitos, por meio do voto popular, acumulem baixa produtividade.
Essa é a realidade dos parlamentares que representam o Poder Legislativo da cidade neste mês de outubro.
Nos 31 diasde outubro, havia 10 datas para que os vereadores pudessem deliberar e votar projetos de interesse popular, em sessões ordinárias ou estraordinárias, apenas seis foram realizadas.  Apesar da relevância que a atividade parlamentar apresenta, a Casa de Leis guarulhense registrou um dos baixos níveis de produtividade deste ano, já com a administração do vereador Professor Jesus (PDT).
Das datas destinadas aos trabalhos parlamentares, quatro delas ficaram prejudicadas. Os pretextos são os mais variados. Eles vão desde o movimento articulado por servidores públicos para impedir o avanço da proposta apresentada pelo prefeito Sebastião Almeida (PT), que tinha como objetivo a implantação do Regime Jurídico Único, até a presença mínima de vereadores nas sessões plenárias.
Tanto que na última quarta-feira, 28, em sessão extraordinária, o presidente em exercício, o vereador Laércio Sandes (PMN), teve de suspender os trabalhos por quatro oportunidades até que houvesse número suficiente de parlamentares. Com certo atraso, o evento foi iniciado e consequentemente a votação das propostas de anistia sugerida pelo Governo Municipal. Todas devidamente aprovadas.
Nesta quinta-feira, 29, a última sessão do mês, teve seus trabalhos encerrados no primeiro minuto dela. De acordo com o vereador e presidente da Câmara Municipal, Professor Jesus, a ausência considerável de vereadores e a pauta enxuta foram as principais causas da interrupção precoce da atividade de hoje do Poder Legislativo.
“Convocamos a sessão extraordinária na quarta-feira, tivemos, votamos a questão da anistia que foi muito importante para a população. E, hoje, na realidade não tinha tanta…e a pauta esta enxuta”, justificou Jesus, sobre o encerramento mais cedo.