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Diz o ditado que: “o que é ruim pode ficar pior”. É o que acontece com a política econômica do governo. Lançou a carteira Verde e Amarela ( MP 9051130) e quem pagará a conta, mais uma vez, é o trabalhador. Com a desculpa de ajudar os jovens no primeiro emprego, se eles forem demitidos receberão valor menor do FGTS.

 

Os patrões que adotarem esse programa também não precisarão pagar a contribuição patronal ao INSS de 20% sobre a folha de pagamento, além das alíquotas do Sistema S (Sebrae, Senai, Sesc, Sescoop, Sest, Senat e Senar) e do salário educação.

 

A redução da arrecadação vai cair nas costas do trabalhador desempregado, pois o governo decidiu cobrar 7,5% de alíquota para o INSS do valor do Seguro-Desemprego. Ou seja, o dinheiro que o demitido recebe para ajudar se manter enquanto procura outro serviço, agora terá desconto.

 

Diante desta mamata, os empresários não vão querer mais contratar ninguém com a carteira azul, por causa dos encargos trabalhistas. O resumo disto é mais desemprego. A estratégia do governo é continuar usando a desculpa da crise econômica para fazer reformas e retirar mais direitos do trabalhador.

 

Para piorar, agora está liberado o trabalho aos domingos. Nem ao lado da família o trabalhador conseguirá ficar mais. Caso recuse ir ao serviço neste dia, acabará mandado embora. As desculpas de que essa medida é diminuir o desemprego não surtiram efeito. Exatamente por que saíram da boca do ex-deputado Rogério Marinho, agora secretário especial de trabalho da Previdência e do Ministério da Economia. Ele foi o coveiro da reforma trabalhista proposta e aprovada no governo Michel Temer.