A General Motors (GM) está negociando com o Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí (Sinmgra) a adoção de lay-off (suspensão dos contratos de trabalho) para 825 funcionários da fábrica localizada na região metropolitana de Porto Alegre, onde são produzidos os modelos Prisma e Onix.
Os sindicalistas tiveram dois encontros com a GM esta semana. A proposta apresentada pela empresa será votada nesta quinta-feira, 26, à tarde, em assembleia geral. Nesta quarta-feira, 25, centenas de trabalhadores se reúnem em frente à fábrica de Gravataí, numa mobilização convocada pelo sindicato.
A General Motors (GM) está negociando com o Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí (Sinmgra) a adoção de lay-off (suspensão dos contratos de trabalho) para 825 funcionários da fábrica localizada na região metropolitana de Porto Alegre, onde são produzidos os modelos Prisma e Onix.
Os sindicalistas tiveram dois encontros com a GM esta semana. A proposta apresentada pela empresa será votada nesta quinta-feira, 26, à tarde, em assembleia geral. Nesta quarta-feira, 25, centenas de trabalhadores se reúnem em frente à fábrica de Gravataí, numa mobilização convocada pelo sindicato.
“Queremos deixar claro para eles o que está acontecendo com a economia do Brasil e o que nos espera para 2016”, disse o presidente da entidade, Valcir Ascari. Segundo ele, a unidade de Gravataí emprega cerca de 4 mil pessoas.
Ao longo deste ano, a GM colocou trabalhadores em lay-off nas unidades de São José dos Campos e de São Caetano do Sul, na tentativa de evitar ou pelo menos de adiar demissões. No Rio Grande do Sul, a proposta é de que a suspensão dos contratos dure cinco meses, começando em dezembro. A medida dará sobrevida ao terceiro turno de trabalho em Gravataí.
“Qualquer coisa que deixe o trabalhador em casa é ruim, mas é melhor do que demitir gente. Isso nós não vamos aceitar”, disse Ascari. Até agora, a GM vinha adotando diferentes medidas em Gravataí para se adaptar à queda nas vendas e ao aumento dos estoques. Nos últimos meses, a montadora interrompeu a produção da fábrica em mais de uma ocasião, além de recorrer a férias coletivas.
Procurada, a GM não se posicionou sobre a atual negociação com o sindicato de Gravataí.