Índice é 10 pontos percentuais maior do que o verificado em 2014.
Para 84%, governo fornece apenas os dados que interessam a ele próprio.
A reprovação representa uma piora de dez pontos percentuais em relação ao levantamento anterior, feito em agosto de 2014, quando 38% reprovavam a gestão da crise.
À época, a crise nos reservatórios já era uma realidade, mas só depois das eleições que aconteceram em outubro o governo passou a usar em algumas oportunidades o termo racionamento para as manobras de redução de pressão que reduzem a quantidade de água em regiões de São Paulo em determinados momentos do dia. Além disso, entre as duas pesquisas, a Sabesp aplicou dois reajustes de tarifa.
A nova pesquisa foi feita entre os dias 28 e 29 de outubro com 1.092 pessoas na capital paulista. A margem de erro é de três pontos percentuais.
A avaliação sobre a gestão da crise por Alckmin foi:
– Ótima/boa: 15%
– Regular: 35%
– Ruim/péssima: 48%
– Não sabe/não respondeu: 2%
A pesquisa avaliou também o nível de transparência do governo na crise hídrica. Para 84% dos entrevistados, o governo fornece apenas os dados que interessam a ele próprio. Na pesquisa anterior, 71% tinham essa opinião.
Já o percentual de pessoas que dizem acreditar que o governo fornece todos os dados caiu de 23% para 12%. Não souberam responder 4%.
Prefeitura
A mesma pesquisa do Datafolha também avaliou a gestão de Fernando Haddad (PT) à frente da Prefeitura de São Paulo.
A reprovação a Haddad alcançou seu maior nível desde o início do mandato, em 2013, com 49% dos paulistanos considerando a administração ruim ou péssima. Na pesquisa anterior, de fevereiro, 44% reprovavam a administração.
O resultado da nova pesquisa de avaliação da gestão de Haddad é:
– Ótima/boa: 15%
– Regular: 34%
– Ruim/péssima: 49%
– Não sabe/não respondeu: 2%
Os dados sobre Haddad foram divulgados na segunda-feira (2).