“Atualmente, temos a maior taxa de juros, e com este cenário é impossível a economia crescer. Uma taxa Selic de 14,25% inviabiliza a indústria nacional e os setores do comércio e de serviços. Se aumentar a taxa ou mantiver neste patamar alto, haverá aumento de desemprego neste ano”, alerta.

“No final de semana”, observou o presidente da Força Sindical, “uma revista divulgou uma pesquisa que mostra que, a cada minuto, sete pessoas perdem o emprego. Desempregados consomem só o básico, e a crise vira esse dragão”, observa Miguel.

Para o presidente da Força, o governo enfrenta apenas os trabalhadores, não mexendo com os ricos, como por exemplo, taxar as grandes fortunas ou cobrar as dívidas dos grandes devedores, entre os quais Vale do Rio Doce e Petrobras.

João Carlos Gonçalves, Juruna, secretário-geral da Força Sindical, destaca que “os juros altos provocam a redução no crédito, as empresas não deixam de investir e acaba havendo mais demissões”.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Força Sindical
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