Situação de cada região vai ser divulgada na próxima semana. Shoppings e comércios deverão abrir somente com 20% da capacidade em junho

A Região Metropolitana de São Paulo não atingiu nenhuma dessas condições. Um dia antes do anúncio de flexibilização, ocorrido na quarta-feira (27), a taxa de ocupação de UTI na grande São Paulo era de 87,7%. Nenhuma cidade da região tinha adesão de mais de 51% ao isolamento social.

No entanto, com a separação da capital paulista do restante da grande São Paulo, que ficou na fase 2-laranja, enquanto as demais cidades ficaram na fase 1-vermelha, os prefeitos passaram a pressionar Doria por regras mais flexíveis. E encontraram uma saída na subdivisão administrativa da região, que compreende cinco áreas:

  • Norte, que compreende: Caieiras, Cajamar, Francisco Morato, Franco da Rocha e Mairiporã;
  • Leste: Arujá, Biritiba-Mirim, Ferraz de Vasconcelos, Guararema, Guarulhos, Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes, Poá, Salesópolis, Santa Isabel e Suzano;
  • Sudeste, que compreende o ABC paulista: Diadema, Mauá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra, Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul;
  • Sudoeste: Cotia, Embu, Embu-Guaçu, Itapecerica da Serra, Juquitiba, São Lourenço da Serra, Taboão da Serra e Vargem Grande Paulista;
  • Oeste: Barueri, Carapicuíba, Itapevi, Jandira, Osasco, Pirapora do Bom Jesus e Santana de Parnaíba.

Na próxima semana, essas cinco regiões serão reclassificadas, podendo avançar para a fase 2-laranja, do Plano São Paulo, que orienta a flexibilização da quarentena. Essa avaliação será refeita semanalmente. “Os prefeitos, o governador e o comitê de contingência concordaram que este é o melhor modelo para analisar a situação da região metropolitana de São Paulo. A situação no plano estará vinculada à capacidade de atendimento à saúde de cada setor”, justificou o secretário de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi.

 

 

 

Pelo detalhamento apresentado hoje, os shoppings, comércios e serviços autorizados a reabrir a partir de 1º de junho (fase 2 do Plano São Paulo), desde que tenham seus protocolos de adequação aprovados pela vigilância sanitária municipal, só poderão funcionar com 20% da capacidade, por 4 horas consecutivas. No caso dos shoppings, as praças de alimentação devem permanecer fechadas. Nesta fase podem abrir shoppings, comércio em geral, atividades imobiliárias, concessionárias de veículos e escritórios.

Além de São Paulo, as regiões metropolitanas ou administrativas de Campinas, Taubaté, Piracicaba, Sorocaba, Marília, São João da Boa Vista, Ribeirão Preto, Franca, São José do Rio Preto e Araçatuba também estão na fase 2.

A Baixada Santista, o Vale do Ribeira e a região de Registro estão classificadas na fase 1 e continuam com funcionamento apenas dos serviços essenciais.

As regiões de Barretos, Araraquara, Presidente Prudente e Bauru estão na fase 3 e poderão reabrir bares, restaurantes e salões de beleza, além dos setores da fase laranja. Nesta fase, a frequência de consumidores pode ser de até 40% da capacidade dos locais e o funcionamento pode ser de até 6 horas seguidas. No caso dos bares, o consumo local só será autorizado em áreas abertas.

Ainda segundo o plano, na fase 4-verde poderão ser reabertas as academias esportivas e todas as demais atividades anteriores podem preencher até 60% da capacidade dos locais, com horário de funcionamento normal. E na fase 5-azul, todas as atividades deixarão de ter restrições.

No entanto, escolas, teatros, cinemas e eventos que promovam aglomeração de pessoas, seguirão fechados ou proibidos por tempo indeterminado.